terça-feira, 10 de abril de 2012

ESTÁ ABERTO O DEBATE SOBRE DROGAS, A QUEM INTERESSAR POSSA? A QUE INTERESSES? PRA QUEM INTERESSA? ABERTO DO JEITO QUE ESTA SENDO? EU SOU UM DESSES QUEM, COMO HÁ MUITOS QUEM COMO COM NOSSO JEITO TODO NOSSO DE SE INTERESSAR PELO DEBATE SOBRE DROGAS!

A quem e pra quem interessa essa nova velha abertura do debate sobre drogas aberto no ultimo Domingo, 08/04/2012, no jornal O Globo, por tres ex-presidentes de paises latino-americanos? Tres ex-presidentes que enquanto governavam seus paises foram os principais responsaveis pela concretização do neoliberalismo na America Latina e na consolidação ao extremo da lógica de livre mercado que inclusive criou condições para que o trafico de drogas se torna-se uma empresa capitalista neoliberal? O artigo, assinado pelos tres ex-presidentes dá muita discussão, polemica e debate mesmo e deve interessar não a um só quem, mas a muitos quens. Noutro momento podesse, eu posso, até assuntar sobre os interesses dos tres ex-presidentes, mas agora, como eu também me considero um quem interessado neste debate, gostaria de fazer alguns comentários sobre varios paragrafos do artigo. Tomei o cuidado de enumerar a todos e por em negrito, os do meu imediato interesse: Drogas: está aberto o debate A Autor(es): Fernando Henrique Cardoso, César Gaviria e Ernesto Zedillo O Globo - 08/04/2012 1-Qual a melhor maneira de enfrentar o problema das drogas? Criminalizando o usuário ou tratando os dependentes como pacientes do sistema de saúde? Mantendo a ferro e fogo uma visão proibicionista ou experimentando com diferentes formas de regulação e prevenção? 2-Nos últimos quatro meses, a discussão avançou mais do que em 40 anos. O que parecia impensável está sendo discutido à luz do dia. Isto aconteceu por imposição da realidade e pela coragem dos presidentes Juan Manuel Santos, da Colômbia, Otto Perez Molina, da Guatemala, e Laura Chinchilla, da Costa Rica. 3-Os fatos falam por si. Décadas de esforços imensos, liderados pelos Estados Unidos, não levaram nem à erradicação da produção nem à redução do consumo. Enquanto houver demanda por narcóticos haverá oferta. Os únicos que ganham com a proibição são os traficantes. 4-No México e na América Central, a violência e corrupção associadas ao tráfico são uma ameaça direta à estabilidade democrática. Frente a este risco, criamos faz quatro anos a Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia. Diante da ineficácia e dos efeitos desastrosos da guerra às drogas, abrimos o debate sobre estratégias alternativas. 5-Formulamos duas recomendações. Em primeiro lugar, descriminalizar o consumo de todas as drogas, visto que não faz sentido pôr na cadeia pessoas que usam drogas, mas não causam dano a terceiros. Podem causar danos a si mesmos e a suas famílias, mas persegui-los não os ajuda a se livrarem das drogas. Eu comento: Não muito a comentar este paragrafo, a não ser o ultimo ponto: Tenho um primo dependente de drogas. Sua dependencia de drogas tem causado danos não só a ele e sua familia, da qual faço parte, e que é bastante numerosa... tem mais de 60 pessoas do mesmo sangue, de o ano de idade á quase 90, a mãe dele, minha tía, mas afeta também a todo um circulo de amizades que formam quase uma imensa familia por afinidade, dezenas de anos de convivencia no mesmo bairro, mesma rua. 6-Droga é um problema de saúde pública. Tratar os dependentes como criminosos só dificulta o acesso ao tratamento. O primeiro objetivo de uma política antidrogas deve ser proteger os jovens, prevenindo o consumo que leva à dependência. Isto se faz mediante educação, tratamento e reintegração social. 7-O poder repressivo do Estado e a pressão da sociedade devem se concentrar na luta contra os narcotraficantes, sobretudo os mais violentos e corruptores, não em perseguir jovens ou doentes. Eu comento: Da mesma maneira que tenho um primo dependente de drogas, tenho pelo menos tres amigos traficantes de drogas, um deles de alta patente, os quais, embora não sejam parentes de sangue, considero-os irmãos por afinidade carinho e amizade. Isso se dá tanto em relação a eles, quanto as suas familias, que não escolheram ter um filho traficante de drogas, da mesma maneira que minha familia, não escolheu ter um filho depedente quimico. Quando os tres ex-presidentes abrem o debate sobre drogas, mas praticamente fecham questão, neste setimo paragrafo, deixando ao cargo apenas do poder repressivo e a pressão da sociedade a questão dos traficantes, pra mim, pelo menos esta encerrado o debate, se, como é do meu interesse, não fique aberto, em qualquer debate sobre drogas. Pode fazer sentido para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, debater a legalização das drogas, debatendo apenas o consumo, e quem consome, mas não a venda e quem vende. Pra mim que tenho amigos, verdadeiros irmãos, como já disse vendedores de drogas, não faz sentido o debate assim da forma que FHC e seus colegas ex-presidentes propõem. Por isso, é do meu interesse, dos traficantes soltos nas ruas vendendo drogas, dos presos como traficantes de drogas e suas familias, amigos como eu,, abrir um outro debate, num outro forum se for preciso,em a questão dos narcotraficantes esteja democraticamente incluido. E para essa inclusão não precisamos, liberdade de expressão, espirito democratico, blá,blá,blá! Embora seja necessários e desejados. Já nos move os mesmos sentimentos amor, amizade, carinho afeto e compreensão, e da parte de alguns de nós solidariedade revolucionária socialista, que nutrimos por nossos familiares dependentes quimicos. Então,já que os ex-preidentes latino americanos que assinam este artigo, não tem coragem ou interesse, ou defendendo outros interesses que não os deles,e de seus grupos sociais,em defender os narcotraficantes, eu saio em defesa deste daqui pra frente. Não aqui nesta já longa e tediosa pagina. Mas noutra, que postarei amanhã, só pra começo de conversa e defesa. E tenho bons e bem alicerçados agumentos. Aguada aí que volto amanhã. 8-Nossa segunda recomendação, mais complexa porém não menos importante para a paz cidadã, é abrir o debate sobre modelos de regulação de drogas, como a maconha, de maneira similar ao que já se faz com o tabaco e o álcool. 9-Estudos científicos demonstram que a maconha é menos danosa à saúde que o tabaco. Regular não é a mesma coisa que legalizar. Regular significa criar as condições para impor restrições e limites ao comércio e consumo do produto, sem colocá-lo na ilegalidade. A redução espetacular do consumo do tabaco comprova que a prevenção e a regulação são mais eficientes que a proibição para mudar hábitos e mentalidades. 10-A regulação corta o vínculo entre traficantes e consumidores. Como a maconha é a droga mais consumida no mundo, sua regulação reduziria grande parte dos enormes recursos obtidos pelo crime organizado nos mercados ilegais, fonte de seu poder e influência. 11-Felicitamos aos presidentes da Colômbia, da Guatemala e da Costa Rica por colocarem sobre a mesa diferentes opções mais eficazes para proteger a saúde das pessoas e a segurança da sociedade. Por sua iniciativa, o tema da droga foi incluído na pauta da Cúpula das Américas que se reúne em Cartagena, Colômbia, nas proxima sexta-feira (14) e sábado (15 ). 12-Deste encontro de chefes de Estado não se deve esperar soluções mágicas ou acordos imediatos sobre o que fazer. Neste momento o que importa é um debate sério e rigoroso que permita a cada país encontrar as soluções mais adequadas à sua realidade. 13-A experiência da América Latina no combate ao narcotráfico e da Europa em saúde pública e redução do dano causado pelas drogas, a mobilização de setores empresariais e da comunidade científica, o anseio de paz dos jovens, tudo converge na direção de políticas mais humanas e eficientes. 14-Uma mudança de paradigma, capaz de combinar repressão ao tráfico com prioridade ao tratamento, reabilitação e prevenção, é a melhor contribuição da América Latina, continente que já sofreu tanto com este problema, para uma revisão global da política sobre drogas. A hora da mudança é agora. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO foi presidente da República (1995-2002). CÉSAR GAVIRIA presidiu a Colombia (1990-1994). ERNESTO ZEDILLO foi presidente do México (1994-2000).

ESTÁ ABERTO O DEBATE SOBRE DROGAS, A QUEM INTERESSAR POSSA? A QUE INTERESSES? PRA QUEM INTERESSA? ABERTO DO JEITO QUE ESTA SENDO? EU SOU UM DESSES QUEM, COMO HÁ MUITOS QUEM COMO COM NOSSO JEITO TODO NOSSO DE SE INTERESSAR PELO DEBATE SOBRE DROGAS!

A quem e pra quem interessa essa nova velha abertura do debate sobre drogas aberto no ultimo Domingo, 08/04/2012, no jornal O Globo, por tres ex-presidentes de paises latino-americanos? Tres ex-presidentes que enquanto governavam seus paises foram os principais responsaveis pela concretização do neoliberalismo na America Latina e na consolidação ao extremo da lógica de livre mercado que inclusive criou condições para que o trafico de drogas se torna-se uma empresa capitalista neoliberal? O artigo, assinado pelos tres ex-presidentes dá muita discussão, polemica e debate mesmo e deve interessar não a um só quem, mas a muitos quens. Noutro momento podesse, eu posso, até assuntar sobre os interesses dos tres ex-presidentes, mas agora, como eu também me considero um quem interessado neste debate, gostaria de fazer alguns comentários sobre varios paragrafos do artigo. Tomei o cuidado de enumerar a todos e por em negrito, os do meu imediato interesse: Drogas: está aberto o debate A Autor(es): Fernando Henrique Cardoso, César Gaviria e Ernesto Zedillo O Globo - 08/04/2012 1-Qual a melhor maneira de enfrentar o problema das drogas? Criminalizando o usuário ou tratando os dependentes como pacientes do sistema de saúde? Mantendo a ferro e fogo uma visão proibicionista ou experimentando com diferentes formas de regulação e prevenção? 2-Nos últimos quatro meses, a discussão avançou mais do que em 40 anos. O que parecia impensável está sendo discutido à luz do dia. Isto aconteceu por imposição da realidade e pela coragem dos presidentes Juan Manuel Santos, da Colômbia, Otto Perez Molina, da Guatemala, e Laura Chinchilla, da Costa Rica. 3-Os fatos falam por si. Décadas de esforços imensos, liderados pelos Estados Unidos, não levaram nem à erradicação da produção nem à redução do consumo. Enquanto houver demanda por narcóticos haverá oferta. Os únicos que ganham com a proibição são os traficantes. 4-No México e na América Central, a violência e corrupção associadas ao tráfico são uma ameaça direta à estabilidade democrática. Frente a este risco, criamos faz quatro anos a Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia. Diante da ineficácia e dos efeitos desastrosos da guerra às drogas, abrimos o debate sobre estratégias alternativas. 5-Formulamos duas recomendações. Em primeiro lugar, descriminalizar o consumo de todas as drogas, visto que não faz sentido pôr na cadeia pessoas que usam drogas, mas não causam dano a terceiros. Podem causar danos a si mesmos e a suas famílias, mas persegui-los não os ajuda a se livrarem das drogas. Eu comento: Não muito a comentar este paragrafo, a não ser o ultimo ponto: Tenho um primo dependente de drogas. Sua dependencia de drogas tem causado danos não só a ele e sua familia, da qual faço parte, e que é bastante numerosa... tem mais de 60 pessoas do mesmo sangue, de o ano de idade á quase 90, a mãe dele, minha tía, mas afeta também a todo um circulo de amizades que formam quase uma imensa familia por afinidade, dezenas de anos de convivencia no mesmo bairro, mesma rua. 6-Droga é um problema de saúde pública. Tratar os dependentes como criminosos só dificulta o acesso ao tratamento. O primeiro objetivo de uma política antidrogas deve ser proteger os jovens, prevenindo o consumo que leva à dependência. Isto se faz mediante educação, tratamento e reintegração social. 7-O poder repressivo do Estado e a pressão da sociedade devem se concentrar na luta contra os narcotraficantes, sobretudo os mais violentos e corruptores, não em perseguir jovens ou doentes. Eu comento: Da mesma maneira que tenho um primo dependente de drogas, tenho pelo menos tres amigos traficantes de drogas, um deles de alta patente, os quais, embora não sejam parentes de sangue, considero-os irmãos por afinidade carinho e amizade. Isso se dá tanto em relação a eles, quanto as suas familias, que não escolheram ter um filho traficante de drogas, da mesma maneira que minha familia, não escolheu ter um filho depedente quimico. Quando os tres ex-presidentes abrem o debate sobre drogas, mas praticamente fecham questão, neste setimo paragrafo, deixando ao cargo apenas do poder repressivo e a pressão da sociedade a questão dos traficantes, pra mim, pelo menos esta encerrado o debate, se, como é do meu interesse, não fique aberto, em qualquer debate sobre drogas. Pode fazer sentido para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, debater a legalização das drogas, debatendo apenas o consumo, e quem consome, mas não a venda e quem vende. Pra mim que tenho amigos, verdadeiros irmãos, como já disse vendedores de drogas, não faz sentido o debate assim da forma que FHC e seus colegas ex-presidentes propõem. Por isso, é do meu interesse, dos traficantes soltos nas ruas vendendo drogas, dos presos como traficantes de drogas e suas familias, amigos como eu,, abrir um outro debate, num outro forum se for preciso,em a questão dos narcotraficantes esteja democraticamente incluido. E para essa inclusão não precisamos, liberdade de expressão, espirito democratico, blá,blá,blá! Embora seja necessários e desejados. Já nos move os mesmos sentimentos amor, amizade, carinho afeto e compreensão, e da parte de alguns de nós solidariedade revolucionária socialista, que nutrimos por nossos familiares dependentes quimicos. Então,já que os ex-preidentes latino americanos que assinam este artigo, não tem coragem ou interesse, ou defendendo outros interesses que não os deles,e de seus grupos sociais,em defender os narcotraficantes, eu saio em defesa deste daqui pra frente. Não aqui nesta já longa e tediosa pagina. Mas noutra, que postarei amanhã, só pra começo de conversa e defesa. E tenho bons e bem alicerçados agumentos. Aguada aí que volto amanhã. 8-Nossa segunda recomendação, mais complexa porém não menos importante para a paz cidadã, é abrir o debate sobre modelos de regulação de drogas, como a maconha, de maneira similar ao que já se faz com o tabaco e o álcool. 9-Estudos científicos demonstram que a maconha é menos danosa à saúde que o tabaco. Regular não é a mesma coisa que legalizar. Regular significa criar as condições para impor restrições e limites ao comércio e consumo do produto, sem colocá-lo na ilegalidade. A redução espetacular do consumo do tabaco comprova que a prevenção e a regulação são mais eficientes que a proibição para mudar hábitos e mentalidades. 10-A regulação corta o vínculo entre traficantes e consumidores. Como a maconha é a droga mais consumida no mundo, sua regulação reduziria grande parte dos enormes recursos obtidos pelo crime organizado nos mercados ilegais, fonte de seu poder e influência. 11-Felicitamos aos presidentes da Colômbia, da Guatemala e da Costa Rica por colocarem sobre a mesa diferentes opções mais eficazes para proteger a saúde das pessoas e a segurança da sociedade. Por sua iniciativa, o tema da droga foi incluído na pauta da Cúpula das Américas que se reúne em Cartagena, Colômbia, nas proxima sexta-feira (14) e sábado (15 ). 12-Deste encontro de chefes de Estado não se deve esperar soluções mágicas ou acordos imediatos sobre o que fazer. Neste momento o que importa é um debate sério e rigoroso que permita a cada país encontrar as soluções mais adequadas à sua realidade. 13-A experiência da América Latina no combate ao narcotráfico e da Europa em saúde pública e redução do dano causado pelas drogas, a mobilização de setores empresariais e da comunidade científica, o anseio de paz dos jovens, tudo converge na direção de políticas mais humanas e eficientes. 14-Uma mudança de paradigma, capaz de combinar repressão ao tráfico com prioridade ao tratamento, reabilitação e prevenção, é a melhor contribuição da América Latina, continente que já sofreu tanto com este problema, para uma revisão global da política sobre drogas. A hora da mudança é agora. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO foi presidente da República (1995-2002). CÉSAR GAVIRIA presidiu a Colombia (1990-1994). ERNESTO ZEDILLO foi presidente do México (1994-2000).