sexta-feira, 2 de março de 2018

DEPOIS DE DUBLIN-2018



         Dublin, por muito tempo, não esteve na minha lista de cidade estrangeiras que eu gostaria de conhecer. Belfas, Guernica e Barcelona eram as "unicas" cidades europeias. Sempre quis conhecer Luanda e Cabinda, em Angola, Cabinda por ser muito provavelmente terra natal de meus antepassados recentes.

Dublin entrou na minha lista de cidade visitaveis, quando uma breve sitação no livro "planeta favela" de maki davis. A idéia de que teria havido uma cidade-favela na europa no inicio do ´século 19, numa época em que os crioulos e africanos escravisados nas ámericas ainda viviam nas senzalas e no quilombos, me facinou e me fez amar Dublin me despertou um amor a primeira vista por dublin se nunca te-la visto ou estado nela.

Quando estive em Dublin para a Plataforma da Frontline esperei poder ver e sentir ao menos uma alminha da dublin cidade-favela que ergui com tábuas de carinho no meu coração. Se há/ deve haver. não houve tempo pra ver, mas senti na cara de cada dublinense algo de favelado dublinense de 1805,1830.

Favelado sabe outro favelado em qualquer lugar do mundo.
Em qualquer lugar do mundo nenhum favelado é o outro.
Todo favelado é um eu, por isso em Dublin me senti
um eu favelado dublinense.
Todos dublinenses que via eram eu
e eu era todo que via, embora ele
sequer me visse.
Ainda hoje sinto que e sei que todo
dublinense e eu,SOMOS!