Hoje, 4 de Março, faz um mês que um jovem moradorfoi baleado,supostamente por policiais do 14º BPM, de Bangu. O rapaz, continua internado,e corre sério risco de ficar aleijado,incapacitado para pesado trabalho de carregador do CEASA de Irajá/RJ.
Em 60 dias já são quatro moradores baleados durante operações policiais na Favelade Acari.
O primeiro morador,baleado neste periodo de dois meses foi um senhor de 69 anos,seu Ébis, baleado e o morto por policiais CORE, seguiu-se, a Ebis, um fabricante de gaiolas, o jovem trabalhador do CEASA, um morador da rua jaqueira, no dia 27 de Fevereiro.
Por acontecimentos bem menos graves que esses ,moradores da Cidade de Deus,teem saído ás ruas,fazendo protestos e, alguns mais revoltados e indgnados que as arbitrariedades policiais, fecham avenidas e ateam fogo em onibus.
Em Acari, líderes comunitários,tem conseguido "segurar" a população criando esperança nos moradores de que os métodos pacifícos, recorrer a justiça, as autoridades, aos orgãos de direitos humanos, ainda é a melhor estratégia.
Porém, no ultimo dia 27 de Fevereiro,durante uma operação DECOD,diante da informaçãoque um grupo de rapazes, supostos traficantes, estavam encurralados, por policiais e, prestes a serem executados, um grupo de carca de 60 pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, se reuniram para enfrentar os policiais, e evitar uma chacina que, com toda certesa, seria regitrada como auto-de-resistencia e divulgado por toda imprensa, como morte de bandidos confronto.
Ainda desta, vez, dois líderes comunitários, conseguiram conversar com esse grupo de pessoas, e depois com os policiais, e resolver o problema,da melhor maneira possivel,sem violência.
Da parte dos traficantes locais, esses também estão convencidos, que a forma de protestos usadas pelos moradores da CDD, só atrái mais violência e represália da parte policia, e mesmo quando integrantes importantes do tráfico, são executados, como no caso, de um rapaz conhecido como Moranguinho, desencorajam esse tipo de ação.
Por isso, tem deixado, lideres comunitários e militantes de direitos humanos agirem da melhor forma que acham melhor, ou seja, recorrendo aos metodos, vistos como legais e pacificos.
O problema, é que, cada vez, mais o moradores de Acari, estão, ficando desesperados e indignados com a violência policial, e o descaso e a omissão dos governantes e da justiça diante das constantes denuncias, sem respostas, e não veem como isso possa terminar sem antes haver um trágedia,com muitos moradores mortos.
O problema maior ainda, é que a força e a revolta do povo, demora, mas quando vem, e incontrolável, e nem, lideres comunitarios respeitados, nem traficantes locais armados poderão deter essa força popular e só restarão a eles seguir o povo em sua revolta, se não quiserem ser atropelados pelo movimento popular.
Por isso, é chegado o momento das lideranças comunitarias acarienses, tomarem a iniciativa de fazer um grande encontro como o que ocorreu no dia 05 de Dezembro de 2009, quando mais de 500 moradores se reuniram com organizações de direitos humanos e o representante de a Anistia Internacional Tim Carril.
Até porque, desde este memoravel, encontro, muitas esperanças de paz, cobriram a comunidade de Acari, mas, diante da constancia dos abusos e da violencia policial que continuou neste 90 dias que se passaram, a esperança do povo acariense, numa paz duraroura ,esta de esvaíndo, virando revolta e correndo o rísco de se transformar e violencia desenfreada e incontível.
Acari, ama a paz, pede a paz, mas não teme a guerra, se for preciso ,para evitar que mais vidas humanas de seus moradores continuem sendo seifadas cruelmente, por conta de um politica de segurança pública de extermínio dos pobres e favelados do governo ségioi cabral.
O lance é fazer uma greve geral de uma semana e parar a avenida brasil...
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