segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

ACARI 2017: REDUÇÃO DE PERDA E DANOS DE VIDAS HUMANAS E DEFESA DE DIREITOS HUMANOS.






 Em 2017 os DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS DO COMPLEXO DE ACARI intensificarão as ações para REDUÇÃO DE PERDAS E DANOS DE VIDAS HUMANAS NO COMPLEXO DE ACARI. Para isso contam com o apoio e a parceria de organizações de direitos humanos não governamentais e governamentais como:


ANISTIA INTERNACIONAL- Escritório no Brasil e Escritório Geral na Europa.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA ALERJ-RJ

SUBCOMISSÃO DE DESAPARECIDOS DA DEMOCRACIA
MÃES DE ACARI.

ONG JUSTIÇA GLOBAL

REDE DE COMUNIDADES E MOVIMENTOS CONTRA VIOLÊNCIA

DDH- INSTITUTO DE DIREITOS HUMANOS.

COORD. DE DREITOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO-RJ

COMITÊ DE PREVENÇÃO A TORTURA NOS PRESÍDIOS DO RIO.



A REDUÇÃO DE PERDAS E DANOS DE VIDAS HUMANAS NO COMPLEXO DE ACARI é uma missão que os defensores de direitos humanas do Complexo de Acari tomam pra sí de forma voluntária e se nenhuma remuneração oficial e não oficial e sabedores do rísco  de represálias, ameaças a sua integridade fisica e a própria vida que sofre quem luta contra a violência de estado e a violação dos direitos humanos em geral e principalmente da população favelada onde mora atua e milita e como ela se encontra tão vulnerável e  suscetível ser atingida pelos mesmo algozes,



Por isso, de pouco adianta lutar, se empenhar, se arriscar pra defender os direitos humanos e a vida do povo da favela sem nenhuma discriminação ou exclusão se todas as forças internas da favela, armadas, desarmadas, sociais, politicas religiosas, sociais, principalmente do próprio povo em sí mesmo, não se unirem pra isso.



Atualmente os defensores de direitos humanos mais presentes no Complexo de Acari
tem sido: Ana Lima, Buda Aguiar, Deley de Acari, Henrique Marques e Zé Luiz 
que se dedicam e fazem tudo que podem e mais um pouco diante das limitações que
possuem e estão 24 por dia a disposição e encontráveis na Comunidade. 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

CAMPANHA DE REDUÇÃO DE PERDAS DE VIDAS HUMANAS POR CAUSAS VIOLENTAS NO COMPLEXO DE ACARI DE 2017 Á 2019







O Complexo de Acari chega ao final de 2016 com um triste acúmulo de dezenas perdas de vidas humanas por causas violentas de formas trágicas, cruéis, absurdas e sem sentido quer poderiam ser evitadas. Isso sem contar o alarmante número de pessoas baleadas que sobrevivem com sequelas graves que irão marca-la por muito tempo ou mesmo pelo resto da vida.


Ao longo de dezenas de anos de luta pela paz, contra a violência policial e de Estado e pela redução da perda e danos de vidas humanas por causas violentas, moradores, líderes comunitários, defensores de direitos humanos tem se dedicado dioturnamente, com apoio de organizações de direitos humanos não governamentais nacionais e internacionais, a essa missão.


Porém as trágicas mortes de jovens do complexo de Acari ocorridas em 2016 culminando, nos primeiros dias de Dezembro deste ano com a cruel desumana e covarde execução sumária a golpes de faca depois de ferido a bala e desarmado por pms do 41º BPM de Irajá nos leva a conclusão de que se muito já fizemos para redução de perdas e danos de vidas humanas em nossa comunidade, não fizemos o bastante, temos que fazer muito mais ainda do que já fizemos.



E que é preciso intensificar e nos fortalecer ainda mais individual e coletivamente, desde JÁ traçando um meta num tempo determinado em que nossa luta pela paz e pela preservação da vida no Complexo de Acari tenha resultados positivos e visiveis  a curto e médio prazo, por exemplo, nos próximos três anos já a partir de 2017, por três anos, contando findar 2019 e entrar 2020 na Década de 30 deste Século 21 com Zero perdas e danos de vidas humanas no Complexo de Acari.


Para tanto, de ante mão sabemos que não podemos contar com o apoio dos atual Estado Policial Penal Militar e seus agentes de segurança civil e militares que são os principais algozes e causadores desse genocídio de nossa juventude preta e pobre favelada que se abate há décadas sobre nossas favelas.


Mas precisamos continuar contando com os parceiros e aliados que temos contado fora da favela e sobretudo de todos os moradores e forças individuais e coletivas que de varias formas exercem algum tipo de  poder e influência sobre nossas comunidades do Complexo de Acari( Parque Acari, Vila Rica-Coroado, Vila Esperança, Amarelinho de Irajá, Parmalat, Parque São Jorge)  e seus moradores.


Por enquanto é isso mas voltarei a postar nesse blog o mais breve possível mais detalhes de como levar essa campanha a frente desde já de forma urgente mas também mais organizadas e abrangente possível  modo envolver e mobilizar todas a comunidades, moradores e  lideranças acarienses.


Deley de Acari,
Poeta, animador cultural,
Defensor de direitos humanos,
Integrante do Coletivo Gestor
Do Centro Cultural
Poet