segunda-feira, 15 de março de 2010

CAROLINA DE JESUS, A FOME COM A VONTADE DECRIAR, SER LIVRE

Carolina de Jesus foi a primeira escritora negra de favela e periferia a vender mais de 120 mil exemplares de um livro. Ao realizarmos esta atividade queremos, não só lembrar os 60 anos de lançamento do seu livro Quarto de Despejo, como prestar homenagem também para outras mulheres negras e de favelas e periferias e seus filhos e filhass que como elas tem feito de suas artes e de suas poderosas vozes armas de defesa e reconstrução da auto-estima e da vida de nós, povos africanos na diáspora.

17h00:Leitura Dramatizada de textos de Carolina de Jesus e outros textos e poesias de e sobre mulheres negras, de favela e periferia.

17h30: Oficina: Além da Raça- Conselho Regional de Psicologia/RJ

FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINE REBELDE

Filmes: kINOCOPA, de Chico Serra e Igor Cabral.

Mães do Hip Hop, de Dudu de Morro Agudo.
A tragetória de cinco MCs do Hip Hop a partir da ótica de suas mães.

Elas da Favela de Dafine Cappela.
A luta das mulheres do Complexo do Alemão contra a Politica de Segurança Pública de Extermínio e Faxina Étnica.

Mesa: Márcia Leite ( professora, socióloga- UERJ)
Maria da Conceição Nascimento (psicóloga, conselheira do Conselho Regional de Pscologia/R))
D. Aparecida (Mãe de Betinho da Força do Rap)
Depoimento de Penha, poeta,artesã, Mãe do Pequeno Maicon, palavra livre de outras mães de vitimas de violência de Estado.


Show Musical: Com Força do Rap, APAFUNK, Mulekes Piranhas, Marko Andrade, Delírio Black&Bateria Favo de Acari.

Realização: Cooperativa de Educação Popular, Circulo Palmarino/RJ, Negrícia, Poesia e Arte de Crioulo, Associação de Moradores do Parque Acari e Vila Rica de Irajá.

segunda-feira, 8 de março de 2010

FAVO DE ACARI NA2ª COPA MIRIM ASSEFERJ 2010


Associação das Escolas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro
Local: Centro Esportivo Mestre Dídi- Barra da Tijuca/rj

2º COPA ASSEFERJ DE FUTRBOL MIRIM-2010
TABELA DA 1º FASE INÍCIO MARÇO 2010
CHAVE A: FAVO DE ACARI, ROCINHA FUTSAL, GÁVEA FC,
MENINOS DO FUTURO.
1ª RODADA: DIA 14 DE MARÇO.
09:00h: Rocinha x Gávea
10:30h: Favo de Acari x M. Futuro
2º RODADA, DIA 21 DE MARÇO.
09:00h: Rocinha x Meninos do Futuro
10:30h: Favo de Acari x Gávea
3ª RODADA. 28 DE MARÇO

09:00h: Gávea x Meninos do Futuro
10:30h: Favo de Acari x Rocinha
Passam para 2° Fase os 1º e 2º colocados de cada Chave.
Equipe Favo de Acari: 20 jogadores Mirins (97/98)
Se chegarmos até a final serão seis jogos, o que significa seis fins de semana indo e voltando á Barra de Tijuca com 20 jogadores e cinco responsáveis.
As equipes fraudinhas, pré-mirim, infantil e feminina estarão particinaod de jogos amistosos e torneios preparatorios para competições e Maio,Junho e Agosto.
Atualmente são cerca de 68 crianças e adolescentes e 18 moças no futebol feminino.

Custos com passagens: 10 Reais x 20: 200 Reais por jogo.
Treinadores do Favo de Acari: Danny Ribeiro,Jorge Damila, Darlan Cigano e Vanderley/Deley de Acari. Cada um precisa de uma ajuda de custo de 100 Reais por semana(400 reais p/semana no total) até que se consiga aprovar um projeto de patrocÍnio.

quinta-feira, 4 de março de 2010

ACARI PEDE A PAZ, MAS NÃOTEME A GUERRA!

Hoje, 4 de Março, faz um mês que um jovem moradorfoi baleado,supostamente por policiais do 14º BPM, de Bangu. O rapaz, continua internado,e corre sério risco de ficar aleijado,incapacitado para pesado trabalho de carregador do CEASA de Irajá/RJ.
Em 60 dias já são quatro moradores baleados durante operações policiais na Favelade Acari.
O primeiro morador,baleado neste periodo de dois meses foi um senhor de 69 anos,seu Ébis, baleado e o morto por policiais CORE, seguiu-se, a Ebis, um fabricante de gaiolas, o jovem trabalhador do CEASA, um morador da rua jaqueira, no dia 27 de Fevereiro.
Por acontecimentos bem menos graves que esses ,moradores da Cidade de Deus,teem saído ás ruas,fazendo protestos e, alguns mais revoltados e indgnados que as arbitrariedades policiais, fecham avenidas e ateam fogo em onibus.
Em Acari, líderes comunitários,tem conseguido "segurar" a população criando esperança nos moradores de que os métodos pacifícos, recorrer a justiça, as autoridades, aos orgãos de direitos humanos, ainda é a melhor estratégia.
Porém, no ultimo dia 27 de Fevereiro,durante uma operação DECOD,diante da informaçãoque um grupo de rapazes, supostos traficantes, estavam encurralados, por policiais e, prestes a serem executados, um grupo de carca de 60 pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, se reuniram para enfrentar os policiais, e evitar uma chacina que, com toda certesa, seria regitrada como auto-de-resistencia e divulgado por toda imprensa, como morte de bandidos confronto.
Ainda desta, vez, dois líderes comunitários, conseguiram conversar com esse grupo de pessoas, e depois com os policiais, e resolver o problema,da melhor maneira possivel,sem violência.
Da parte dos traficantes locais, esses também estão convencidos, que a forma de protestos usadas pelos moradores da CDD, só atrái mais violência e represália da parte policia, e mesmo quando integrantes importantes do tráfico, são executados, como no caso, de um rapaz conhecido como Moranguinho, desencorajam esse tipo de ação.
Por isso, tem deixado, lideres comunitários e militantes de direitos humanos agirem da melhor forma que acham melhor, ou seja, recorrendo aos metodos, vistos como legais e pacificos.
O problema, é que, cada vez, mais o moradores de Acari, estão, ficando desesperados e indignados com a violência policial, e o descaso e a omissão dos governantes e da justiça diante das constantes denuncias, sem respostas, e não veem como isso possa terminar sem antes haver um trágedia,com muitos moradores mortos.
O problema maior ainda, é que a força e a revolta do povo, demora, mas quando vem, e incontrolável, e nem, lideres comunitarios respeitados, nem traficantes locais armados poderão deter essa força popular e só restarão a eles seguir o povo em sua revolta, se não quiserem ser atropelados pelo movimento popular.
Por isso, é chegado o momento das lideranças comunitarias acarienses, tomarem a iniciativa de fazer um grande encontro como o que ocorreu no dia 05 de Dezembro de 2009, quando mais de 500 moradores se reuniram com organizações de direitos humanos e o representante de a Anistia Internacional Tim Carril.
Até porque, desde este memoravel, encontro, muitas esperanças de paz, cobriram a comunidade de Acari, mas, diante da constancia dos abusos e da violencia policial que continuou neste 90 dias que se passaram, a esperança do povo acariense, numa paz duraroura ,esta de esvaíndo, virando revolta e correndo o rísco de se transformar e violencia desenfreada e incontível.
Acari, ama a paz, pede a paz, mas não teme a guerra, se for preciso ,para evitar que mais vidas humanas de seus moradores continuem sendo seifadas cruelmente, por conta de um politica de segurança pública de extermínio dos pobres e favelados do governo ségioi cabral.

segunda-feira, 1 de março de 2010

DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS SEM RECURSOS EM ACARI

DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS SEM RECURSOS EM ACARI
Se, neste exato momento começar uma operação policial em Acari ,e policiais estiverem cometendo abusos ,invadindo casas, cometendo violência contra moradores.
Se algum morador foi baleado, um suposto bandido estiver preso e ferido, prestes a ser executado pelos policiais, o defensores de direitos humanos de acari, dentre os quais me inclúo, terão enormes dificuldades de cumprir seu papel e prevenir ou interromper essas violações de direitos humanos:
Não dispõem de recursos para por crédito em seus celulares para ligar para imprensa, ongs de direitos humanos, comissões de direitos humanos, nem socorrer pessoas feridas.
Só restará então a eles ficarem correndo deseperadamente pela favela sob a chuva de balas de caveirões voadores e caveirões terrestres, para depois fínda a operação policial serem "cobrados" por moradores, diversas lideranças comunitárias, e mesmo parceiros do movimento social e acusados de ineficientes, incompetentes, etc
Esses cobradores e acusadores se esquecem que os defensores de direitos humanos de acari são voluntários, não são defensores profissionais e muitas vezes tem que deixar suas atividades principais, nas escolinhas de futebol, agentes comunitários, etc pra prestar esse serviço de direitos humanos.