"a mulher sem seus direitos é negro social." Ivo Meireles in. Black & Soul.
Agora que um numero importante de mulheres esquerdistas pobres e negras de favela e periferia tem conquistado destaque e espaço no movimento social de esquerda, no Rio, é preciso que a gente, homens esquerdistas pobres e negros de favela e periferia, e também mulheres esquerdistas brancas e negras do asfalto façamos nossa autocrítica sobre nossa participação, ao longo, 35 anos, pelo menos, na historia recente dessas mulheres... não apenas destas de agora, mas das que, lá por 1975 por exemplo, participaram da revitalização do Movimento Negro, e do movimento popular por creches, saneamento básico, direitos e liberdades de "seus" homens, presos comuns e políticos.
É óbvio que não tenho nenhuma intenção de cobrar das camaradas esquerdistas brancas e negras que façam suas autocriticas.
Minha intenção é mesmo, fazer uma autocritica individual enquanto homem esquerdista negro de favela e periferia. Se minha autocritica servir pra incentivar a companheirada, ao menos, fazer criticas a minha auto critica, e cair de porrada, como o mano guilherme já fez, já tá bom.
Só uma questão de esclarecimento: A questões irão sendo colocadas, no pique que eu for conseguindo, acessar a internet, uma vez que não tenho computador nem net em casa, e dependo de lan hause, também dependo de grana pra por credito/tempo, já que por mais "bisonho e surreal" que possa parecer, não é facil conseguir dois merréism hoje em dia, em Acari, pra acessar a internet numa lan hause, ou comprar sem gramas de café ou um quilo de açucar.
É facil conseguir dois mirréis para comprar, uma maconha de dois, uma garrafa de pinga, pra jogar na maquininha, ou até fazer vaquinha pra comprar uma rapa de cinco.
Mas, acho que o tempinho que tenho agora aqui nesta lan, é o bastante para pelo menos "pautar" os pontos que penso "descorrer" daqui pra frente, ou melhor, daqui pra trás, já que, com já lí em algum lugar... " a historia não se repete, mas sim se prolonga". E, é prolongando da frente pra trás, que vou fazer minha autocritica, ponto á ponto, as vezes, trícotando, as vezes, crocheando, mas sempre abalangando e acalentando, já que em se tratando de mulheres pobres e negras de periferia, vale mais que tudo a maxima guevariana: é preciso endurecer, mas sem perder a ternura. Sendo assim, pela desordem lá vai os pontos:
Ponto 1:Cia Marginal de Teatro, e a presença de mulheres pobres e negras de favela e periferia no movimento social de esquerda de agora... e nós homens esquerdistas pobre negros com isso?
Ponto 2: Mulheres pobres e negras de favela e periferia resistindo a politica de exterminio do estado branco e racista, das mães de acari ás mães da REDE... e nós homens esquerdistas pobre e negros de favela e periferia com isso?
Ponto 3: Mulher(s) , negra(s), pobre(s) favelada(s), Benés e Juremas, a "corrupção da cor" e cooptação das companheiras pelos brancos do asfalto. E nós homens pobre e negros de Favela e Periferia com isso?
Ponto 4: Mulheres negras de periferia no revitalimento do Movimento Negro nos anos 1970, marginalização delas e o previsivel surgimento das organizações de mulheres negras.
Ponto 5: As Grandes Mães Negras do Terreiros, na favelas periferias. Como foi que deixamos a intolerancia religiosa, de genero e sexista bombardear impiedosa e covardemente essas mulheres. E nós homens esquerdistas pobres e negros de favela e periferia com isso?
Não esperem daqui pra frente no "debulhar" e semear destes pontos, nenhuma tese academica ou teoria politica elaborada. Esperem só, logo assim que eu conseeguir mais ums dois mirréis pra pra por mais crédito na lan hause, só mesmo um autocritica mesmo, a mais dura mas também terna que der pra ser, até se for preciso dar pra terna ser.
Péra aí que eu, eu fui í, e já vou volta.
É óbvio que não tenho nenhuma intenção de cobrar das camaradas esquerdistas brancas e negras que façam suas autocriticas.
Minha intenção é mesmo, fazer uma autocritica individual enquanto homem esquerdista negro de favela e periferia. Se minha autocritica servir pra incentivar a companheirada, ao menos, fazer criticas a minha auto critica, e cair de porrada, como o mano guilherme já fez, já tá bom.
Só uma questão de esclarecimento: A questões irão sendo colocadas, no pique que eu for conseguindo, acessar a internet, uma vez que não tenho computador nem net em casa, e dependo de lan hause, também dependo de grana pra por credito/tempo, já que por mais "bisonho e surreal" que possa parecer, não é facil conseguir dois merréism hoje em dia, em Acari, pra acessar a internet numa lan hause, ou comprar sem gramas de café ou um quilo de açucar.
É facil conseguir dois mirréis para comprar, uma maconha de dois, uma garrafa de pinga, pra jogar na maquininha, ou até fazer vaquinha pra comprar uma rapa de cinco.
Mas, acho que o tempinho que tenho agora aqui nesta lan, é o bastante para pelo menos "pautar" os pontos que penso "descorrer" daqui pra frente, ou melhor, daqui pra trás, já que, com já lí em algum lugar... " a historia não se repete, mas sim se prolonga". E, é prolongando da frente pra trás, que vou fazer minha autocritica, ponto á ponto, as vezes, trícotando, as vezes, crocheando, mas sempre abalangando e acalentando, já que em se tratando de mulheres pobres e negras de periferia, vale mais que tudo a maxima guevariana: é preciso endurecer, mas sem perder a ternura. Sendo assim, pela desordem lá vai os pontos:
Ponto 1:Cia Marginal de Teatro, e a presença de mulheres pobres e negras de favela e periferia no movimento social de esquerda de agora... e nós homens esquerdistas pobre negros com isso?
Ponto 2: Mulheres pobres e negras de favela e periferia resistindo a politica de exterminio do estado branco e racista, das mães de acari ás mães da REDE... e nós homens esquerdistas pobre e negros de favela e periferia com isso?
Ponto 3: Mulher(s) , negra(s), pobre(s) favelada(s), Benés e Juremas, a "corrupção da cor" e cooptação das companheiras pelos brancos do asfalto. E nós homens pobre e negros de Favela e Periferia com isso?
Ponto 4: Mulheres negras de periferia no revitalimento do Movimento Negro nos anos 1970, marginalização delas e o previsivel surgimento das organizações de mulheres negras.
Ponto 5: As Grandes Mães Negras do Terreiros, na favelas periferias. Como foi que deixamos a intolerancia religiosa, de genero e sexista bombardear impiedosa e covardemente essas mulheres. E nós homens esquerdistas pobres e negros de favela e periferia com isso?
Não esperem daqui pra frente no "debulhar" e semear destes pontos, nenhuma tese academica ou teoria politica elaborada. Esperem só, logo assim que eu conseeguir mais ums dois mirréis pra pra por mais crédito na lan hause, só mesmo um autocritica mesmo, a mais dura mas também terna que der pra ser, até se for preciso dar pra terna ser.
Péra aí que eu, eu fui í, e já vou volta.
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