A Maré pode não ser o Complexo de Favelas do Rio que concentre o maior número de universítarios e ex-universitários. Mas, com certesa, em que estes estudantes tem, participando, de movimentos sociais, culturais e sociais, tem dado visibilidade a Maré, enquanto favela. Do que eu conheço mais de perto, Bloco Se Benze Que Dá, Cia Marginal de Teatro e CASM, tem jornalistas, cientitistas sociais, psicologos, antropologos, atrizes e atores de teatro, bandas de rock, fotografos, premiados, gente suficiente para fazer de Maré, uma ex-favela de verdade.
Mas, quem procurou essa joventude favelada da Maré pre perguntar ou pra colaborar pra que a Maré fosse avaliada e classificada como ex-favela?
Se, mais ou menos bem conheço essa juventude mareense universitária e ex-universitária, sua faixa de idade varia de 17 á 40 e poucos anos, por aí... A mesma faixa de idade dos tecnocratas, sociocratas, intelectocratas e favelologos das secretarias governamentais, que de seus gabinetes refrigerados,muitos provalvemente só conhecem favela de reletorio e google maps.
Essa gente, do asfalto, muito provalmente passou, antes durante ou depois, pelos mesmos bancos de universidades, partilharam as mesmas salas de aula, os mesmos professores.
Só que ao se formarem o universitários favelados voltam pra suas comunidades, no caso a Maré, penam pra arrumar trabalho, estágio, nas áreas em que se formaram, enquanto os formandos do asfalto, conseguem estágio facil, emprego numa ong que gerem projetos de governo nas favelas, e se abancam na “compentencia e no poder ilegitimo que lhe confere o previlégio de classe, pequeno burguesa e e burguesa”,duma hora pra outra, de forma tutelar, assistencialista e clientelista determinar que essa ou aquela favela, não é mais favela, ou vai continuar sendo favela.
E é isso: Por mais universitários e ex-universitários que tenha a Maré, por mais que esses universitários e ex-universitários mareenses, se esforcem, lutem, criem blocos culturais, carnavalescos, grupos de teatro, museus, casas de cultura, por mais que seja evidente a competencia, sabedodoria, garra, determinação, autonomia, que a juventude mareense empresta, blinda e enriquesse sua favela, sofreraão sempre com esta tentativa de tutela, do asfalto, através de seus governantes, de seus ex-colegas de bancos universitários, e terão que lutar com isso, contra isso, porque é o que é luta de classes, que por mais sutil e dissimulada que pareça, é dominio e opressão de classe, que causas dandos, causa feridos, causa oprimidos, mas também causa a resistencia da classe oprimida, que reage a opressão com as armas que dispõe, as armas da arte, das palavras, da ironia, mas da indgnação, da revolta, e sobretudo da força, de pungente e comovimente solidariedade revoulionaria de uma jovem esquerda favelada, que tem na linha de frente bravas, genrerosas cativantes jovens mulheres guerreiras, como não existe igual em lugar nenhuma desta pais, seja no asfalto, seja na favela.
Meninas ,jovens, mas com intensa e imensa experiencia de vida favelada, como mulheres, negras e pobres. Que aprederam e saber lutar com um sendo crítico e criativo síngular as mulheres como pouco tempo de vida, como intensa vida, como tem.
De uma maneira tanta, que até parece que foi pensando nelas inspirado nelas, prevendo o futuro com elas, talhados por elas, escrever:
"A arma da crítica não pode, de jeito nenhum, substituir a critica da arma, e a força material deve ser destituída através da força material, mas a teoria também se torna força material, no momento em que alcança a força das massas."
Marx, sitado por Peter McLaren, im Multiculturalismo Revolucionário
É isso, depois, escrevo um pouco mais!
Deley de Acari.
Poeta e Animador Cultural
da Favela de Acari
Nenhum comentário:
Postar um comentário