quarta-feira, 29 de julho de 2009

MULHERES DESAFIAM MACHISMO NA POLICIA DO RIO



Mulheres desafiam machismo na polícia do Rio, diz 'Guardian'
29 de julho de 2009 • 05h50 • atualizado às 05h50

Uma revolução feminista está tomando forma dentro da polícia do Rio de Janeiro, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira no jornal britânico The Guardian.
Com o título "Feminismo e M-16s: Como as mulheres estão transformando o machismo na polícia do Rio", o artigo destaca a recente contratação de policiais femininas tanto para os cargos de chefia da organização como para atuarem diretamente nas operações de combate ao tráfico de drogas e de armas na cidade.
"Em um país onde ser policial há muito tempo é considerado trabalho de homem, a linha de frente da guerra da droga do Rio - um mundo de sangue, suor e balas que deve estar entre os mais machistas do planeta - é um cenário improvável para uma revolução feminista", diz o jornal. "Mas as mulheres brasileiras estão abrindo caminho nesta profissão dominada por homens."
O The Guardian entrevista mulheres que atuam nas batidas policiais nas favelas cariocas e a delegada-titular da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE), Marcia Beck, que assumiu o cargo em abril. "Beck vê a presença cada vez maior de mulheres como um passo a mais no sentido de mudar a imagem da polícia como uma força violenta e temível", diz o jornal.
O diário então relembra uma sondagem do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, realizada no ano passado, que apontou que apenas 6,9% dos cariocas confiam na Polícia Militar, enquanto a Polícia Civil obteve a confiança de 9,2% da população.
Dilma
A reportagem afirma ainda que a revolução feminina brasileira não se restringe à polícia carioca. "O número de mulheres ocupando posições de alto nível em grandes empresas, na medicina e na diplomacia também está crescendo", diz.
O jornal lembra que "apenas dez dos 81 senadores brasileiros são mulheres", mas afirma que as vozes femininas estão também "ganhando espaço na política".
"No ano que vem, o maior país da América do Sul pode ter a chance de eleger, pela primeira vez, uma mulher para a Presidência, na forma de Dilma Rousseff, uma ex-militante de esquerda que é chefe da equipe de Lula e a escolhida por ele para sua sucessão."
Mas o The Guardian ressalta que as mulheres ainda sofrem discriminação em vários níveis, inclusive dentro da polícia.
O correspondente do jornal no Rio acompanhou uma batida no Morro da Mineira, da qual participaram algumas policiais femininas. Ele relata que algumas das entrevistadas admitiram ouvir provocações de seus colegas homens todos os dias.
BBC Brasil -
BBC

3 comentários:

  1. Mulher foi criada por Deus para cuidar do marido de fazer comida, amamentar e fazer amor. esse negócio de mulher coronel e delegada é sacanagem, elas não vão para linha de tiro, não sobem morro e nem entram e favelas, para elas isso e cabide de emprego. não é machismo, mulher é mulher, homem é homem. mulher tem que cuidar de uma casa, lavar a roupa do marido e etc.não podem dar ordens a machos que morrem nos morros e nas favelas, porque lá elas também não aparecem, está tirando vagas de homens destemidos. quem criou essa lei de igualdade deve ser alienado mental, ou seja, os que votaram esse lei de igualdade são simplesmente homossexuais, que apesar da degeneração sexuais, são machos de nascença.

    ResponderExcluir
  2. essa letra em branco não está ajudando a leitura.

    ResponderExcluir
  3. Teia,

    Ja foi dito e vou repitir.
    Não se nasce mulher, torna-se uma.
    como você pode afirmar que a mulher tem que ser assim e o homem assado??
    só porque a maioria das pessoas que você conhecem agem assim?
    Isso não prova nada.
    Se a sociedade não nos criassemos como homens e mulheres essa coisa não existiria.
    Esse mundo quem cria os papéis sexuais somos nós. E cabe a nós defendermos uma igualdade sexual ou manter as relações de subordinação.
    E como eu quero uma sociedade livre a minha opção é pela primeira idéia.

    ResponderExcluir