segunda-feira, 13 de julho de 2009

POLICIA VAI PROIBIR BAILES FUNK, MELHOR SERIA PRAS RODAS DE FUNK, SE A GENTE FOSSE CANALHA.


POLÍCIA VAI PROIBIR BAILES FUNK, MELHOR SERIA PRAS RODAS DE FUNK, SE A GENTE FOSSE CANALHA.

Pra alguma coisa deve sê bom de tê um comandante filosofo: Deve dá pra cunverça, mas nun dá pra caozá!

O cerco aperta nos bailes funks justo na hora em que começa e emplacar nossas rodas de funk. Pra um governador sambista e um coroné socrátizis não deve ser dificil mostrar a diferença entre um baile funk de uma roda de funk. Eles entendem muito bem que um show de samba, não é uma roda de samba, um show de rock, não é uma roda de rock, uma roda de poesia, não é uma um sarau de poesia e, um roda de funk, não é um show, muito menos um baile funk... uma roda de funk é uma roda de funk. Se o comandante marcus jardim não entende isso, tudo bem, que dizer, bem não,mas... Se um comandante de batalhão de área, não entende isso...
Mas acho que o governador, entende, o coronel mario sergio entende e, alguem, o oficial de policia militar que é escolhido para comandar uma Unidade de Pacificação.,deve, precisa, tem que entender também.

Vê não dá pra entender:
Roda de samba
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A roda de samba é uma manifestação muito comum nas cidades do
Rio de Janeiro e de São Paulo, Brasil. As chamadas rodas de samba não exigem grandes desprendimentos financeiros e costumam reunir um grande número de pessoas que cantam e dançam em torno de uma mesa, onde os músicos tocam os instrumentos e cantam. A roda de samba tem uma característica própria: uma verdadeira roda de samba não exige microfones e nem um número certo de pessoas para tocar, é livre de qualquer responsabilidade de acertar. Tudo e todos da roda ou de fora podem dar suas opiniões nas músicas a serem tocadas.
Só pra entender melhor: O “ grande número de pessoas” eram de umas 30, 50, a 100 pessoas bombando. Duns tempos pra cá, quer dizer, duns 20 poucos anos pra cá, varias rodas começaram e ter pra lá de 150, 200 pessoas o que foi dificultando houvir os sambistas.Daí que começou-se a botar microfones nas rodas de samba. Não pra fazer esporro, mas pra que a maioria dos bambas, tem voz miudinha, fossem bem ouvidos.
Entonce é que verdadeira roda de funk, só é diferente de uma roda de samba por duas coisas: Numa roda de funk se canta e se toca funk, mas se deixa até cantar, samba, rep, rock, louvor, reggae,etc e os cambau. Mas numa roda de samba, vai alguem tentar cantar e tocar um funk pra vê só.
Um profundo desrespeito claro aos sábios ensinamentos do Mestre Candeia que vatisinava pelas rodas de samba pelaí: O blacks de hoje em dia são os sambista de amanhã.
Mas voltando a Roda de Funk:
A roda de funk como a roda de samba os decibéis de som nunca ultrapassam os níveis ficçados e considerados pelas secretarias de meio ambiente como saudaveis para os ouvidos.
A roda de funk, como a roda de samba, como não precisa de muita energia da light, pra ligar um amplificadorzinho, uns dois mocrofones e umas duas caixinhas de som, só precisa de uma tomada de parede, de 12º, no maximo 229 wts, duma casa ou dum marzinho “mais perto”, não precisa “roubar” ennergia, faze gato.
A roda de funk, como a roda de samba, não junta muito mais que isso, 150, 200 pessoas forçando a barra... umas 300. Mas, nunca que passa mesmo dos 150.
Se eu fosse um governador sambista, se eu fosse um comandante filosofo, se eu fosse um comandante de Unidade Pacificadora, plenamente qualificado pra chefiar minha Unidade Pacificadora com firmesa, mas também com equilibrio, sem de justiça, e certesa do meu poder de comando liberaria numa boa uma roda de funk, samba, rock, reggae, hip hop na minha área. Por que, se eu, não posso garantir a segurança dentro, de comunidade, com não mais de 150, 200 pessoas? Então eu, melhor pegar meu kepi, e descer o morro. Eu liberaria a roda e chamaria os organizadores a responsabilidade de partilhar a responsabilidade comigo, de garantir uma atividade se broncões.
O que não é dificil de fazer já que com o morro pacificado, não vai ter problema com a vagabundagem, já que não tem mais vagabundo no morro, ou se tem, tá no mocó.
Pra sorte do governador, do comandante filosofo, eu não sou governador, não comandante filosofo, nem chefe de Unidades Pacificadoras, não posso liberar rodas de funk, nas minhas comunidades pacificadas, até porque também não consigo pacificar nem meu prédio, alías, costumo pertubar...
Não seria um decisão politica, baseada em dados técnicos, cientificos e estratégicos militares, mas que filosoficamente, teria o efeito de uma decisão politica, de boa politica.
Pra gente que é funkeira, funkeira do Movimento Funk é Cultura, que gostamos de funk é roda de funk, liberar rodas de funk, é uma, mas não pode ser uma pra que então safemos a rodas de funk, enquanto os bailes se explodam. Até porque também somos de baile, e. não somos canalhas nem oportunistas, como tem canalhas e oportunistas, por aí agora se aproveitando das dificuldades pra venderem facilidades... como esses que tão vendendo bailes funk como o que rolou no Santa Marta 4ª Feira passada.

4 comentários:

  1. putz!! fiquei muito feliz com o blog. Parabéns pro Deley e pra nós. Adorei as fotos tão no estilo...
    Vamo divulgar esse blog.
    abs

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  2. Maravilha de texto! O blog está lindo....
    Sou sua fã.

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