segunda-feira, 25 de julho de 2016

QUANDO ELA MORDÍSCA MINHA GLÂNDE, SEI QUE ELA QUER...






Para todas as mulheres negra que assediadas na rua em casa precisa de um amor amigo.


Ela sai do banho enrolada na toalha. Parece que já enxugou o corpo e os cabelos mas algumas gotas de água ainda enfeitam seu Black como pequenos diamaentes e sua pele negra e sedosa ainda luze meio úmida refletindo a luz do abajur da sala.

 Estou sentado no sofá cheio de tesão a espera dela. O perfume do sabonete que seu corpo exala me enebiria  entesa ainda mais.ela percebe minha ereção por sob a cueca de seda fina como se fosse o pau de uma barraca. Ela dá um sorrizinho de moleca tira a toalha,entra nua no quarto volta só de calcinha.. senta-se ao meu lado me beija o rosto depois los lábios.

Palmeia o volume sob minha cueca e segura a cabecinha com as pontas dos dedos com a firmesa e delicadesa de sempre sem tirar pra fora. Estremeço ante o gozo de uma chupada longa e gostosa como só ela sabe fazer. Mas ela só dá um mordiscada firme mas carinhosa na minha glande e se diverte vendo eu desuntumesser e a cueca baixar de volume.

Ela me beija a coxa deita em meu colo de barriga pra cima estica as pernas eu acaricio seus seios ela respira profunda e recentidadmente e eu pergunto: dia ruim amor? espalhase pelo ar da salaEu pergunto:
“que foi amor? ”
Ela dá um mixoxo recentido e responde:
Ah! Só me faz um cafuné?


Lentamente penetro meus dedos em meio seus cabelos crespos e massageio seu coro cabeludo. Ela sussurra: “uuummm!boomm!isso! continua! Não sei quantos minutos,horas passamos assim até que sua voz dengosa mas recentida rompeu o sinlencio: “aquele babaca horrível na porta do bar. Mal passei pro ele e ele latiu feito um cachorro no cio: mulata gostosa, tesão de negona! Fiquei com tanta raiva que lhe respondi sem pensar: ta com tesão,porra! Da o cú que passa!
Os amigos dele zoaram ele daí me xingou dá o cú você sua puta preta! Dobrei a esquina quase chorando de raiva!
E daí? Peguntei.
Ela da outro mixoxo doce mas recentido: ah! Não quero mais pensar naquele babaca, machista, assediador! Fecha os olhos e fala dengosamente. Estou aqui com você agora. Te amo muito! Afago seu cabelo no cafuné que ela sempre gosta. Ela pergunta com um arzinho sacana. Doeu a mordidinha. Respondo. Não, que dizer... só oum pouquinho. Desculpe. Amanhã a gente faz um amor gostoso, tá?
dorme no meu colo embalada pelo meu cafuné em seus cabelos como se eu cantasse um acalanto  mudo mas balangante com as pontas dos dedos.acabo dormindo também. Quando acordo ela já havia saído pra reunião do coletivo de mulheres negras que se reúne todo sábado de manhã no centro cultural da favela.
Há três anos moramos juntos e é sempre assim quando ela deita no meu colo e mordisca minha glande.  Sei que ela quer... que ela que cafuné e não boquete, quer parceiro amizade, irmandade, companheirismo,amo amigo e não só parceiro de amor carnal e sexo.
Deley de Acari,
Poeta negro

Um comentário:

  1. Deley , eu te amo! Obrigada pelo seu conto. A sua sensibilidade de poeta deixa a ver a possibilidade de um amor parceiro, íntimo, compartilhador de humanidades não só de desejos.

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