Para todas as mulheres negra que assediadas
na rua em casa precisa de um amor amigo.
Ela sai do banho enrolada na toalha.
Parece que já enxugou o corpo e os cabelos mas algumas gotas de água ainda
enfeitam seu Black como pequenos diamaentes e sua pele negra e sedosa ainda
luze meio úmida refletindo a luz do abajur da sala.
Estou sentado no sofá cheio de tesão a espera
dela. O perfume do sabonete que seu corpo exala me enebiria entesa ainda mais.ela percebe minha ereção
por sob a cueca de seda fina como se fosse o pau de uma barraca. Ela dá um sorrizinho
de moleca tira a toalha,entra nua no quarto volta só de calcinha.. senta-se ao
meu lado me beija o rosto depois los lábios.
Palmeia o volume sob minha cueca e
segura a cabecinha com as pontas dos dedos com a firmesa e delicadesa de sempre
sem tirar pra fora. Estremeço ante o gozo de uma chupada longa e gostosa como
só ela sabe fazer. Mas ela só dá um mordiscada firme mas carinhosa na minha
glande e se diverte vendo eu desuntumesser e a cueca baixar de volume.
Ela me beija a coxa deita em meu colo de
barriga pra cima estica as pernas eu acaricio seus seios ela respira profunda e
recentidadmente e eu pergunto: dia ruim amor? espalhase pelo ar da salaEu
pergunto:
“que foi amor? ”
Ela dá um mixoxo recentido e responde:
Ah! Só me faz um cafuné?
Lentamente penetro meus dedos em meio
seus cabelos crespos e massageio seu coro cabeludo. Ela sussurra:
“uuummm!boomm!isso! continua! Não sei quantos minutos,horas passamos assim até
que sua voz dengosa mas recentida rompeu o sinlencio: “aquele babaca horrível
na porta do bar. Mal passei pro ele e ele latiu feito um cachorro no cio:
mulata gostosa, tesão de negona! Fiquei com tanta raiva que lhe respondi sem
pensar: ta com tesão,porra! Da o cú que passa!
Os amigos dele zoaram ele daí me xingou
dá o cú você sua puta preta! Dobrei a esquina quase chorando de raiva!
E daí? Peguntei.
Ela da outro mixoxo doce mas recentido:
ah! Não quero mais pensar naquele babaca, machista, assediador! Fecha os olhos
e fala dengosamente. Estou aqui com você agora. Te amo muito! Afago seu cabelo
no cafuné que ela sempre gosta. Ela pergunta com um arzinho sacana. Doeu a
mordidinha. Respondo. Não, que dizer... só oum pouquinho. Desculpe. Amanhã a
gente faz um amor gostoso, tá?
dorme no meu colo embalada pelo meu
cafuné em seus cabelos como se eu cantasse um acalanto mudo mas balangante com as pontas dos
dedos.acabo dormindo também. Quando acordo ela já havia saído pra reunião do
coletivo de mulheres negras que se reúne todo sábado de manhã no centro
cultural da favela.
Há três anos moramos juntos e é sempre
assim quando ela deita no meu colo e mordisca minha glande. Sei que ela quer... que ela que cafuné e não
boquete, quer parceiro amizade, irmandade, companheirismo,amo amigo e não só
parceiro de amor carnal e sexo.
Deley de Acari,
Poeta negro
Deley , eu te amo! Obrigada pelo seu conto. A sua sensibilidade de poeta deixa a ver a possibilidade de um amor parceiro, íntimo, compartilhador de humanidades não só de desejos.
ResponderExcluir