sábado, 31 de julho de 2010

Debate no CIEP












Intercâmbio de Futebol















Futebol "Abraço a Creche"

















NÃO É MISTÉRIO, É UM HEPTADIANO.

Não é mistério, logo irão esclarecer o que é um heptadieno, não precisa ficar nervoso, basta aguardar. Se não puder, escreva o que vier a mente. As vezes eu mesma me pergunto o que é isto. Paro e penso, respiro e inspiro, busco fundo da minha mente a solução deste mistério, e mais um vez me pergunto: pra que tudo isso?

Para quê? porque? como? perguntas infinitas que não movem minha pernas e continuo alí tentando. Já sei agora depois de horas ou anos onde parei de caminhar, foi quando quado jogando na escuridão da minha mente de fazer perguntas certas para respostas existentes.

Respostas estas que na sua inexistencia me dão o motivo para procura-las... pernas minhas que se por acaso se movessem não me impulsionariam a continuar tentando e tentando.

Sinto que, no fundo não são minhas pernas que importam, nem as respostas. O que realmente me move são perguntas. Então volto a me questionar: O que é um Heptadiano mesmo?

Interessante para onde isso me moveu, afinal?

Será que só baseei aquele argumento as propagandas de televisão? Agora isso assim é um mistério!

Autores:
Matheus Antelo
Jéssica Maciel
Luana Calzavara

O RISO ATRAVÉS DA ARTE

O unico meio de levar risada

á alguem é através da arte.

O azar de não ter talento é inexistente, pois

a arte se mostra de tão variados meios que

qualquer pessoa pode usa-la em seu próprio

benefício ou de terceiro.


Ora, tão claro como a água é a arte

em nossa alma. Não e verdadeiro dizer que toda

beleza contida em um gesto simples

é a forma principal de fazer arte.

Me parece cada palavra que componho incapaz

de satisfazer-me de tão desejo de definir arte.


Na aventura de transpor-me a mais, sinto

que buscar definições contrariam a pureza

de um gesto tão delicado. Arte está em tudo,

em todos, em qualquer lugar.

Ela nos escolhe, não ao contrário.

Felizardo e realizado é aquele que completa

a conexão entre alma e expressão através desse

canal mágico e misterioso: O revelar da arte.


Então não exite. A arte é uma dádiva divina contida, de algum modo, em cada ser.

Cante, atue, brinque, desenhe, alimente a cois linda

da vida de um modo que agrade todos ao seu redor.

E mais importante: Não esqueça a felicidade em cada um de nós.

Autores: Luana Calzavara, Jéssica Maciel, Matheus Antelo

sexta-feira, 30 de julho de 2010

E TAMBÉM VOU VOTAR EM CHICO ALENCAR!

Quando Benedita da Silva, nomeou militantes petistas de fora de Acari, para coordenar os orgãos públicos estaduais locais,em 2002, em detrimento da militância dos núcleos de base do PT em Acari, começou o esvasiamento destes Núcleos. As Igrejas São Geronimo e Santos Mártires Ugandenses, são o berços do Núcleos de Base do PT em Acari, tanto na parte do asfalto como na da Favela.

E no que o PT decidiu, a revelia de suas bases, coligar com o PL aí mesmo que os núcleos de base de Acari, mas não só de Acari, esvaziaram de vez.

Embora num Arquidiocese de linha conservadora, as CEBs de Acari sempre sofreram maior influencia das Arquidioceses de Caxias e São João de Meríti fiéis a Teologia da Libertação.

A CEBs do Complexo de Acari travam através dos ultimos vinte anos uma guerra santa contra o crescimento do neopentacostalismo na região. Quando a cúpula estadual do pt/rj bateu o mertelo no apoio ao bispo rodrigues, foi feita uma reunião de emergência do núcleo PT acari para que nos manifestacemos formalmente a direção regional contra a determinação arbitrária e autoritária. A ata da reuníão sequer foi "considerada" pelos capas do partido, que não se dignaram a nos dar uma resposta.

O Núcleo de Base PT Acari, que passei a coordenar em 2002, mas que já existia desde 1994, sempre organizou debates com candidatos católicos progressistas.

A proposta de realizar um debate com a presença de candidatos em 2002 sofreu muita resistencia, inclusive da Zonal do PT na região.

Na época eu integrava o Coletivo Raça e Classe do PT e o Núcleo PT Acari havia decidido por consenso, apoiar a candidatura Chico Alencar, seguindo a linha histórica do Núcleo, de apoiar candidatos católicos progressistas comprometidos com a Teologia da Libertação. Levei o voto e nome do Núcleo para plenária da Zonal, mas o voto foi vencido, e então como coordenador liberei o coletivo do Núcleo PT Acari para votar, cada um dos seus militantes, em quem bem achassem melhor.

Com a dissolução do Núcleo PT Acari, me aproximei do PSOL, e apoiei as candidaturas Freixo e Agnaldo Fernandes, nas primeiras eleições e de Antonio Futuro, nas ultimas eleições para vereador.
Nas eleições de 2005, a decepção com o mandanto Chico Alencar, por causa da sua recusa em apoiar o projeto de animação cultural e desportiva, estava, muito recente, e ainda em ferida. Expus minha posição ao grupo que resolveu apoiar o PSOL, o grupo "fechou" comigo em não apoiar Chico Alencar, e decidimos apoiar a dobradinha Freixo&Arnaldo.

O nosso grupo politico fez o que pode para conseguir o maior numero de votos possiveis para dobradinha Freixo&Arnaldo, nos esforçamos muito mas conseguimos muito pouco:

Nossa base politica, principalmente a minha, eram justamente cerca de 125 famílias das crianças e adolescentes do Projeto de Animação Cultural Desportiva. Os 3 meses que a escolinha ficou parada por falta de recursos foi o suficiente para dispersar as crianças e as familias e tornou-se ,muito difícil, quase impossível ter acesso a elas e mobiliza-las para os tres comícios domésticos que fizemos com Freixo e Arnaldo em acari.

Por outro lado, dois outros integrantes do nosso grupo, evangélicos, novos cristãos socialistas estavam em processo de rompimento com a cúpula da igreja que frequentavam, e como dissidentes não conseguiram também desviar nenhuma ovelha negra para apoiar as candidaturas freixo@algnaldo.

O resumo de tudo, é que conseguimos muito poucos votos para os companheiros em Acari, o que conseguimos foi pouco,mas foi voto verdadeiro, muito menos que freixo e agnaldo merecerem, mas tudo que nos foi possível então na época ,diante os recursos que dispunhamos em Acari para o enfrentamento com a direita já "tradicional" no bairro e na favela, então com o fortalecimento politico das forças neopentecostais conservadoras e de ultradireita.
Forças estas, que estão, mais intensas, mais atuantes, mas atrevidas e invasivas, coercivas e aliando-se a forças sujas, em Acari, e noutras favelas do Rio.

Por isso, candidaturas de esquerda, comprometidas com a teologia da libertação, como a de Chico alencar, não só são importantes, mas fundamentais, para o cristãos catolicos e protestantes progressistas que se resentem de uma liderança politica cristã socialista, regional e nacional.
Já que se mostrou impossível contar com lideranças cristãs socialistas femininas tipo heloisa Helena, benedita da silva e marina lima, o jeito é ir se ajeitando com franciscano Chico Alencar, que por enquanto, na base da reza "do pai nosso que esta no céu" do canto emotivo do hino da internacional socialista socialista, vai dando conta do recado.

Gosto de citar sempre, Dom Mauro Morelli, meu bispo de estimação: " TER ESPERANÇA É TER SAUDADE DO FUTURO".

Ainda tenho esperança de viver o bastante ver uma mulher negra religiosa, de qualquer religião, como uma grande liderança comunista negra de fé e de luta a frente dos destinos deste País.
E acho que uma candidatura socialista e de fé, mesmo que seja masculina pode ser uns dos instrumentos, um dos alicerces dessa ESPERANÇA.

Mas, não é só isso claro, tem mais ainda....

quinta-feira, 29 de julho de 2010

VOCÊ AINDA VAI VOTAR NO FREIXO???

Em 1985 comecei a trabalhar com animação cultural e desportiva no Complexo de Acari. Saia da Favela Parque Acari, atravessa todo o bairro de Acari, até Ciep Zumbi dos Palmares, na Fazenda Botafogo. lugar com a unica quadra na região, na época, pra se fazer um futsal de qualidade.

Com a morte da minha mãe tive que ir pra Santa Cruz com minbha irmã. Só puder voltar a Acari em 1991. Durante treze anos foi impossivel retomar a animação cultural e desportiva: a militância na associação de moradores não deixava sobrar tempo para o que eu mais gosto que é o futsal e o handebol.

Em 1996, porem com a contrução de uma quadra na rua piracambu, voltei a treinar um grupo de garotos, mas isso não durou muito tempo, pois não aceitei deixar que as crianças e suas familias fossem usadas politica e partidariamente para eleger Raul Raposo, presidente da SUDERJ a um cargo parlamentar.
Nos anos que seguiram varios governos estaduais e municipais foram descobrindo o esporte comunitário com eficaz curral eleitoral. Começaram a proliferar pelas periferias projetos governamentais geridos por ongs transformando o esporte comunitário em esporte social com fins politicos da direita e da manutençao e ampliação da hegemonia da burguesia carioca sobre as favelas e a periferia.

Trabalhei e varios deste projetos em Acari e todas as vezes que se aproximava um periodo eleitoral era coagido a fazer uso assistencialista e crientelista das crianças e de suas familias. Eramos, eu e outros animadores cultural desportivos a manter no minimo 120 participantes no projeto e tinhamos que aceitar fazer café da manhã com seus pais para aprensentar os politicos "padrinhos" do projeto. O ultimo que me lembre, foi Rodrigo Maia, que apareceu de repente como padrinho politico do projeto MEL, em 2003. Como das outras vezes, me recusei a fazer o jogo sujo, e fui demitido e me foi retirado todo o material e as fichas de cadastro das crianças.

Aconselhado por Ari Araujo, através de Marcelo Freixo, acessor parlamentar e coordenador da comissão de direitos humanos,procurei o mandato Chico Alencar, ainda no PT, com um pedido de 300 Reais para pode repor o material esportivo que me fora retirado, pra pode continuar a trabalhar com as crianças, para minha surpresa o pedido fo recusado e a unica coisa que me foi concedida foi 100 cópias xerox.
Minha altenativa pra conseguir suporte financeiro foi trabalhar no bar dos bailes funk da quadra de areia e vender latinhas de cerveja pra manter a escolinha de futebol.

Tempos depois consegui apoio de uma Escola de Samba Local. mas...

Nas eleições de 2005/2006 fui pressionado por lideres comunitarios e comerciantes locais a deixar que meus alunos de futebol e as meninas de handebol fossem usados como buchas para eleger Eurico Miranda.

Recusei logo de inicio, fui até ameaçado. Em replesália, por eu ter me recusado a apoioar o cartola vascaino e ter feito campanha pra Marcelo Freixo, e fui afastado do projeto. Fiquei parado até mais ou menos meiados de 2008, quando um grupo de mães me procuraram para treinar cinco garotos que iam fazer teste no America Futebol Club, fiz um pedido de cerca 300 Reais para comprar material esportivo, e trofeus para fazerum torneio,para o mandato Marcelo Freixo, através de dois de seus acessores, e o pedido fo negado com a resposta de que: "o mandanto não apoia este tipo de projeto. Como aconteceu com o mandaot chico alencar, só me foi oferecido cópias xerox.

Voltei a trabalhar no baile e a catar latinhas, comprei duas bolas de salão que deu pra começar a treinar os garotos para o teste. Mas em 2009, voltei a Escola de Samba pra participar da Copa Trivella- 2009, a mais importante competição de futebol de base do Brasil.

Recebia da entidade, Cr$ 600,00. por mes para manter uma escolinha com 180 crianças, e ainda sustentar minha vida pessoal e da minha irmã que mantem sua saúde estavel com remedios caros e controlados.

Agora, em Abril, sem nenhuma explicação prausível, foi me retirada de novo a ajuda financeira.
Embora, não tenha ficado nada claro pra mim até agora, se uma coisa tem haver com a outra, o que sei é que Eurico Miranda esta de volta a Acari, com o apoio da mesma escola de samba.

Desta vez porem, sem apoio pra escolinha, não me aventurei a pedir apoio a qualquer parlamentar novamente, preferi direto, catar latinhas nos bailes pra compra tres bolas de futsal e alguns coletes. Pra sutento pessoal a associação de moradores, na sua nova gestão tem me ajudado com cesta basica, e pequenas quantias pra uma ou outra pequena despesa.

Há umas semanas estive no lançamento da Campanha Marcelo Freixo, na ABI trouxe 3 adesivos pra colar na minha janela. Parei num marcadinho e a mãe de um atleta meu, viu os adesivos na minha mão e questionou: Você ainda vai votar no Marcelo Freixo??? Ela era uma das mães que havia me pedido pra treinar seu filho pra fazer teste no America.

Tive toda paciencia do mundo pra explicar a ela que, apesar de não ter apoiado a escolinha de futebol, o mandanto marcelo freixo, através da Comissão de Direitos Humanos da Alerj deu e vem dando enorme contribuição a Acari e outras favelas e, mesmo antes de ter mandato, como militante de direitos humanos, foi o principal responsável para que o marido dela, então preso, não fosse, com outros amigos, massacrados pelo BOPE durante um rebelião no Bangu II,além do combate as milicias e as leis do funk aprovadas na alerj

-Ah! Então tá tranquilo, disse ela, apertando minha mão. Antes que desse meia volta, completou mas não vai apoiar chico alencar não né? Só então lembrei que o irmão mais novo dela, era da escolinha de futebol quando o mandato do chico alencar havia me negado apoio também.
Felizmente ela não viu minha cara de duvida e eu dizer... não sei, estou na duvida, pode ser que apoie ele, ou não, sei lá!

Minha formação politica comunista foi influenciada, no esporte por textos e pensamentos camaradas como Ari Araujo, João Saldanha, Sandro Moreira e pelo uruguaio Eduardo Galeano. Fui torcedor eventual do Corintians, durante a Democracia Corintiana, ví e debati não sei quantaas vezes o filme Documentário "Passe Livre" sobre o jogador Afonsinho.

Foi essa "linha" filosofica de ver e trabalhar com esporte que fez com que nunca aceitasse por meu trabalho de animador cultural e desportivo á serviço do clientelismo e do assistencialismo de direita. O mandato Chico Alencar nunca deixou claro pra mim, porque se recusou a me ajudar.

Quando no entanto, o Mandato Marcelo Freixo fez semelhante recusa, adicionado a recusa a justificativa de que: " o mandato não apoia este tipo de projeto", só pude concluir que por... "esse tipo de projeto" o/as compas do mandato entendia o meu trabalho de animação cultural desportiva, como um trabalho assistencialista e clientelista. E não aventou sequer a possibilidade que através de uma escolinha de futebol, e de outras modalidades esportivas, é possivel fazer um trabalho socialista, antiassisentencialista, anticlientelista e contra a transformação de centenas de milhares de crianças e adolescentes, e commodity, mercadorias primarias de baixo custo para exportação. Como se pode concluir da declarãção de um pesquisador da Instituto de Estudos do Futebo, sediado na Suiça: "O Futebol hoje é a maior commodity do Mundo, e o Brasil seu maior esportador".

Embora o esporte brasileiro tenha tido sempre, entre seus profissionais, tanto no campo como na imprensa grandes nomes da Esquerda, durante muito tempo essa mesma Esquerda sutentou a tese de que futebol "é o ópio do povo." E sempre teve constrangimento em por o futebol na mesa de discussões e nos programas de politicas públicas pra governos de esquerda. Quando o fez, só fez repetir toda uma pratica e uso da direita, com o fa hoje o Ministro Orlando Costa, dos quadros do PC do B.
Com a volta de Eurico Miranda ao cenario do futebol e do parlamento, com a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016, mas do que nunca o futebol e outros esportes vão ser usados como mina de dinheiro pra muitos bilhões vindo dos cofres das multinacionais e pra manutenção e hegemonia, e controle social da direita nas periferias.

Acho importante que um partido de esquerda como PSOL, que esta dando tanto importancia, diferente de outros partidos de Esquerda, a construção de um programa de cultura e comunicação para um possivel governo presidencial Plínio de Arruda Sampaio, de a mesma devida importancia para o futebol, principalmente para as caixas pretas que são as escolinhas de futebol de clubes profissionais por ongs nas favelas. Ou mantidos por emprensas com a Trafic, que mantem, em confinamento, em regime de internato, treinando 8 horas por dia,numa cidade do interior de São Paulo, cerca 150 meninos entre 13 e 17 anos, que só podem ver seus pais uma vez por ano e falar com eles, uma vez por mes ao telefone.

Tratado como se trata crianças num trabalho escravo infantil, se sujeitam a quase tudo, inclusive, ouvir do coordenador deste Centro de Treinamento da Trafic que: Aqui, não há lugar pra emoção, é puro negócio.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

DO QUE APRENDI COM O OURIÇO DO MEU TÍO ASTRÔ.

Meu tio Astrogildo, me grande guru comunista me disse um vez que , em Itaocára, no norte fluminense, de onde ele era, havia no rio Paraíba do sul, uma espécie de ouriço, que ao em vez de se inflar e disparar os espinhos de seu corpo pra se proteger, o bixinho se virava do avesso, e disparava as farpas para dentro de si mesmo, pra não ferir os outros animaiszinhos dentro do rio a sua volta.

Não sei se na astrologia chinesa te ouriço no zodiáco, e se tem, este seria o ano do ouriço. Nem sei mesmo se esta espécie de ouriço existe. Mais sei que eu,,eu estou entrando no ano do ouriço do meu tio astrô. Para o bem, a alegria e principalmente o alívio das amigas, amigos e companheiros de trabalho e militança, é claro pra meu próprio bem.

Então, eu e o Wesley temos muitos amigos e amigas em comum e vários deles tem reclamado com ele que é muito difícil trabalhar comigo e alguns ainda reclamam que, além de tudo tem que “apagar” as fogueiras que eu acendo.

A estes diletos amigos e amigas quero pedir que poupem os Wesley dessas reclamações e as pessoas que estão tendo que apagar as fogueiras que tenho acendido ultimamente que e eximam desta missão xamuscosa.

Nem o Wesley nem vocês bombeiras e bombeiros tem qualquer obrigação ou responsabilidade de estar se indispondo ou se estressando por mim.Podem crer que agradeço muito, mas, não carece.

Ontem, numa reunião com o pessoal do CEAV de Petrópolis, que estão trabalhando com a gente aqui em Acari, o Wesley levantou de novo esta questão, o que foi constrangedor pra mim, mas também, necessário. Já que algum momento, este assunto veria a “furo” como um tumor exprimindo: dolorido, repulsivo, mas única maneira de desinflamar e curar.

Ao expor a questão na reunião o Wesley também levantou a hipótese de muita gente não estar vindo trabalhar em acari porque é muito difícil trabalhar comigo.

Só que é preciso que essas pessoas entendam que, se até uns dois ou três anos atrás, as poucas pessoas que as pessoas de fora que vinham e tinham pra trabalhar e militar e Acari eram, eu Wesley e Zé Luis, pai do Maicon, com o revigoramento do funk, essas pessoas descobriram que em Acari há muito mais pessoas com as quais podem trabalhar, e que certamente são muito mais interessantes e mais fáceis de trabalhar do que tem sido trabalhar comigo. Além do próprio Wesley do Zé Luis a companheirada de fora de acari, agora sabe da doracy, do pingo, do liano, do walber, da menorzada do funk...

E estas pessoas toda, não podem ser “punidas” com a privação do apoio, da parceria, da aliança de da cumpricidade da companheirda que vem de fora, só porque, é difícil trabalhar com uma pessoa só: essas companheirada de acari, que tá batalhando muito, lutando bastante pra fazer de Acari, um lugar melhor pra se viver. Esta companheirada de Acari e o próprio Acari, precisam muito de vocês, e seria muita sacanagem pra eles e pra acari, perder vocês só por causa de mim.

Acho que a meia idade tá trazendo junto pra e em mim, mais lerdeza pra sacar as coisas do que eu já tinha. Se a ficha já demorava a cair, agora demora cada vez mais. Não havia levado muito a serio, essa historia toda quando o Wesley me revelou que varias, devem ser muitas, pelo jeito, estavam reclamando com ele que é difícil trabalhar comigo.

A ficha começou a cair mesmo na minha cabeça no lançamento de campanha do Marcelo freixo na ABI:
A maioria da companheirada do mandato Freixo e muitas outras do movimento social de esquerda ali presente passaram por mim “sem me ver” e outros que “me viram” apenas me comprimentaram com fria cordiaidade, com certesa eu sou um militante medíocre e polemico no movimento, mas tenho alguma importância, mas sequer meu nome foi citado como alguém importante ali presente prestigiando o lançamento da campanha do Marcelo.

Mas a ficha caiu de vez, mesmo, neste domingo, quando a Pamella e Danny estiveram aqui em Acari. Pamella me ligou poucas horas antes dizendo que estava vindo pra cá. Isso me deixou muito feliz pois ´há muito tempo que não via as duas, e tava mesmo trónxo de saudades delas duas.

Cheguei no barzinho onde elas estavam... lá estavam também o Teko e o Liano. Durante o tempo todo que estivemos juntos, Danny e pamella, muito pouco deram atenção a mim e ouviram as coisas que eu dizia com ouvidos de mercador. Só então compreendi, que deveria nem precisaria estar ali, já que elas teriam me ligado dizendo que estavam em acari, pra não dizer que não me avisaram.

Foi ai, de vez mesmo que eu cheguei a conclusão que deve estar muito difícil trabalhar comigo mesmo, e as pessoas tem toda razão e bons motivos pra isso, mas isso não são boas razões e bons motivos pra não virem a acari trabalhar com tantas outras pessoas mais fáceis do que eu.
A verdade que é muito difícil de um modo geral trabalhar com outras pessoas, mas geralmente essa dificuldade é uma dificuldade gostosa e doce e afagável. Provavelmente a dificuldade e trabalhar comigo tem sido intragável e amarga espinhosa.

Da pra entender agora. Porque todas a vezes que precisei chorar minhas pitangas e pedi um ombro amigo, as amigas e os amigos e estes e estas esquivaram o ombro me disseram que: você tá precisando é de terapia, vai se tratar. Deve ser compricado e desgradavel e perigoso,mesmo, ofertar um ombro amigo a um amigo, que de repente pode se espriguiçar como um ouriço.

Pra mim é importante entender isso,agora e logo agora, já que tem varias pessoas vindo trabalhar em acari com um grupo de pessoas daqui, inclusive comigo, pra eu poder tentar ser o menos difícil possível de trabalhar comigo. Não sei se pro pessoal do CEAV de Petrópolis, pra Mariana, pra Adriana Fernandes, pra Cristina Vital e pros camaradas do Circulo Palmarino esta sendo difícil trabalhar comigo, se estou ertessando e enchendo muito as “medidas”, e zuando o plantão deles. Por enquanto nenhum deles reclamou, pelo menos comigo. Acho então que não tá sendo tão difícil, se esta, tá sendo pelo menos suportável.

Espero, e vou fazer tudo pra que continue assim. Se não conseguir, pelo mennos estas pessoas sabem que podem continuar trabalhando com essas outras pessoas com as quais também ou principalmente, pode trabalhar.

Varias pessoas do movimento tem notado criticado e questionado a minha ausência na organização e participação das atividades dos 20 ANOS DAS MÃES DE ACARI: É preciso que fique claro para estas pessoas, que é melhor que seja, assim. Não tenho nenhum problema em especial com a REDE nem com os demais compas do movimento social de esquerda que estão na mobolização. Como diria um grande jogador de futebol, o “problema é meu de mim comigo mesmo”.

Talvez se eu estivesse na organização e participando como deveria estar, estas pessoas todas que tem sentido dificuldade de trabalhar comigo em acari ou qualquer outro lugar, não viriam em acari.

Um atividade tão bonita e tão importante pra Acari, não pode sofrer sequer um arranhão em seu brilho, no brilho que deve ter, arranhada pelas arestas de alguém muito difícil, mas ao mesmo tão desnessessário e desinportante como eu tenho sido.

Desde a morte do seu Ebís, e Janeiro deste ano, e principalmente com a saraivada de tiros na creche que feriu uma professora, amiga de muitos anos, e um aluno-bebe, dela, em mais ainda, com a quase tragédia que poderia ter vitimado o Matheus a agressão sofrida pelo kaike do bonde molekes piranhas, os dois alunos da “minha” escolinha de futebol, agredido por PMS, realmente tenho estado mais ouriço e mais difícil.

Principalmente com relação ao acontecido com kaike e o matheus, para com os quais eu tinha a falsa sensação que os simples fato deles estarem na escolinha comigo, eu “tinha” um poder maior de proteção a eles : o acontecer o que aconteceu a eles, revelou a mim mesmo, da maneira mais dolorosa e depressiadora a minha total impotência e incompentecia de dar algum tipo de proteção a essas crianças.
E também, o fato de ter, com cinco crianças, ter ficado sob a mira dos fuzis de três PMS do 9º BPM( mais ou menos escondidos numa lage) que juraram me quebrar, durante o julgamento do caso Lidomar e Rafael, me desmoronou e me ouriçou mais ainda, diante da constatação de que, laém d estar com minha vida em permanente risco, acabo esponto a este mesmo risco outras pessoas, principalmente crianças, pelo simples fato de estarem a meu lado.

E soma-se a isso, o fato e o fracasso das negociações para minha inclusão no programa nacional de defensores de direitos humanos. Fracasso, não no sentido de ter ou não sido incluído no programa, na verdade fui, fracasso, no sentido dele ser uma decepção e um motivo de indignação pra essa gente toda que tem lutado e brigado para que ele fosse o melhor possível para nós defensores de direitos humanos. Gente como a mulherada do Justiça Global e da REDE. Só pra lembrar algumas.

O programa, como essas pessoas gostariam que fosse, e como defensores precisamos, uma vez tornado realidade, com certeza me ajudaria um pouco, a me dessestressar e desouriçar mais, e com isso até mesmo ser menos difícil e amargoso de trabalhar comigo., Mas, já que assim não foi assim não é... o que fazer,é não?

Tudo que eu sempre quis ser e o que venho até conseguir fazer em Acari, ´manter minha escolinha de futsal, voltar com a escolinha de handebol, que tem muitas meninas querendo aprender handebol, escrever no meu blog, inda mais agora que a claudinha deixou ele mais bonitinho, ver meu vasco jogar mesmo com o este time de merda, frequentar abricó, praia de naturismo, aos domingos, trabalhar com educação popular e poder também ajudar os moradores e as moradoras de acari, que tem os corações despesadaçados e as almas torturadas, pela violência policial e a tragédia que do trafico das drogas que destrõe suas famílias.

Não sei se estou pedindo muito ou pouco, ou se muito ou pouco, se eu mereço, seja pouco ou seja muito. Mas se conseguir isso, já pra mim tá muito bom. Já que sei que nunca mais vou conseguir se mesmo um morador comum como a imensa maioria dos moradores de Acari, que ralam a semana toda, puxando carrinho no Ceasa, pegando metro cheio de madrugada para ralar no eito neoescravo nas cozinhas das burgeuesia da zona sul.

E e se nada disso eu merecer nem em for dado a ter, que pelo menos, bem menos mesmo, me seja dado o imerecido direito envelhecer junto com minha irmã, da maneira o mais suadável e menos ranzinza possível.

Deley de Acari,
Poeta e animador cultural
Da favela de ACARI

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Mulheres da esquerda do asfalto na favela... Mais da favela que muitos homens da esquerda favela na favela.

Esta é a lista das mulheres de esquerda do asfalto que tem estado mais junto a esquerda da favela que mesmo muitos homens da esquerda da favela. Como numa seleção pra Copa pode-se até polemizar o nome de uma ou outra mas jamais negar que merecem estar dentre as camaradas que do asfalto que tem feito mais para favela que muitos homens da esquerda da favela na favela mesmo.

Marilene Lima, Vera Lúcia Flores, Patrícia Oliveira, Márcia Honorato, Marcela, Manuela, Adriana Facina, Claudinha Duarcha, Cristina Vital, Amanda Dias, Hannah Sarnecki, Veronica Freitas, Juliana Farias, Isabel Mansur, Isabel Penoni, Juliana Farias, Camila Ribeiros, Sandrinha, Alice De March, Renata Jg, Danny Ribeiro, Lidiane, Marcela Dpq, Mamuela Lidiane Penha, Drica Lopes, Adriana Fernandes, Mariana Simply Mari e Lana Meireles. ... Se me esqueci de algumas, e por pura senilidade e não por "maldade"...

Morei seis anos fora de acari, no asfalto, neste tempo todo, nunca deixei de ser e me sentir favelado, e ser esquerda da favela Leonardo da dupla Junior e Leonardo costuma dizer que nunca deixou de se sentir e ser da favela, mesmo já há muito tempo fora da favela.Com certeza ele sabe muito bem como me senti e fui durante os seis anos que fiquei fora de Acari. O mais irônico de tudo, nesta milindração toda, quem mais se melindrou foi justamente quem tem sido, sendo da esquerda do asfalto, mais esquerda da favela, e portanto não teria motivo pra se melindrar.

E se ainda é muito pouca a companheirada da esquerda do asfalto que tem sido mais esquerda da favela, são tanto mais gente que a companheirada da esquerda da favela que tem sido ativamente, esquerda da favela.

E, verdade é que, dessa companheirada toda da esquerda do asfalto que mais tem sido esquerda da favela, a grande maioria são mulheres.

Nos velhos idos de 1977 á 1978, quando o MR8 detinha a hegemonia da esquerda do asfalto na favela, participando ativamente do movimento favelado de esquerda, ninguém da esquerda favelada sequer nos perguntávamos se as/os camaradas do OITO eram ou não favelados, e nunca questionamos o direito delas e deles a voz e voto, nas reuniões e assembléias do movimento favelado de esquerda nestes tempos eu gostava de dizer um poeminha da leila diniz:

Brigam Espanha e Holanda pelos direitos do mar,

Brigam Espanha e Holanda pelos direitos do mar

Porque Espanha e Holanda não sabem que

o mar não é dos que ele querem dominar,

e sim dos que o sabem amar.

Estas mulheres de Esquerda do Asfalto que se juntam as Mulheres de Esquerda da Favela sabem que a favela não é dos que a querem dominar e mandar, e sim de que sendo ou não da favela sabem a favela ama.

E precisarão estar mais juntas ainda quando os machistas leninistas do asfalto e da favela começarem a dizer que são divionistas, que ao revelar e exporem as contradições do machismo leninismo estão fazendo o jogo da Direita.

Texto em em estudo é como nós escritores chamamos um texto que ainda estamos gestando. Um texto em gestação é como um filhote de condor no ninho: aínda é frágil e desprotegido até que saiba voar e só avistável por quem vai ve-lo e entende-lo como uma avezinha que precisa de cumplicidade no seu aprender a voar e não de pedras a lhe dilapidar antes mesmo que saia do ninho.

Deley de Acari, poeta e animador cultural da Favela de Acari

sábado, 10 de julho de 2010

+ "Fessora" e - "Puliça"

Deixei a animação cultural do Ciep Dr. Adão Pereira Nunes e da S.M.E./RIO em 1992. Fazia parte do grupo de animadores culturais que não aceitaram serem transferidos para Secretaria de Cultura com a mudança governo. Antes, bem antes já trabalhara no Adão, em 1985. Era animador cultural do Ciep Zumbi dos Palmares, e fiquei no Adão um mês coordenando um colónia de férias junto com outros dois animadores.

Quando saí do Adão em 92, este Ciep era um dos 3 melhores dentre os Centros Integrados de Educação Pública, de tempo integral, de 5ª á 8ª Série da Cidade.

Em 2003 voltei ao Adão, não mais como profissional de Educação, mas como militante animador cultural,j unto com o rapper Delirio Black, para dinamizar o projeto de Hip Hop Quinto, Elemento do Hip Hop, o Clima Organizado da Paz.

O Quinto Elemento aconteceu, numa primeira fazer, de Março á Junho daquele ano com oficinas de grafite e break. No dia 28 de Junho de 2003, marcamos a festa de encerramento de primeira fase, na Quadra de Escola de Samba Corações Unidos do Amarelinho. Infelizmente, meia hora antes do inicio da atividade, dois dos grafiteiros, adolescentes foram executados por pms do 9º BPM junto com mais dois outros meninos, e mais a moradora da casa.

Jamais conseguimos dar continuidade ao projeto no Ciep, tanto por falta de patrocínio, como também por desanimo com a tragédia acontecida.

Wesley foi fazer outras coisas na vida dele, e eu que tinha um vínculo emocional antigo com Adão continuei "peranbulaNdo" pelos seus corredores e pelo núcleo de mídia, sem saber muito o que fazer. Comecei uma oficina de handebol feminino que durou alguns meses, mas não consegui recomeçar na virada de um ano pra outro.

Contei um pouco do meu vinculo com o Adão para dizer que desde que voltei a essa escola, onde passei os melhores anos,dos meus 20 anos da minha vida como animador cultural, também dos meus 40 de militância cultural.

Antes de voltar, da comunidade, acompanhava , de fora, com tristeza,a fama do Adão, como a pior unidade escolar da 6ª CRE, e de dentro da escola o esforço e o exito da sua direção e de alguns professoras como Gisele, Beth, Cassia, Michele, Solange, Gloria, Guendolyn.etc para a deste negativo ranquing.
Hoje o Adão é a melhor escola da 6ª CRE, e uma das 10 melhores de toda a Rede Municipal, dentre as 1.100 e tantas outras.

Por isso li com ironia e descrédito, autoridades municipais festejar, o fato de uma escola de rede municipal, Escola João de Deus, da Vila da Penha, Zona Norte da cidade, ser a "melhor" escola do Rio, na recente, estatística do IDP.
Quem vê de "longe" a educação municipal no Rio, tende a creditar na politica de educação pública posta em pratica pela atual administração, e não só aos educadores da João de Deus. tão boa qualidade de ensino.

Mas, quem, como eu, há tanto anos, venho vendo de "dentro" a educação nas escolas públicas da cidade sabemos que não é bem, assim, alias, não é de jeito nenhum assim.

Na melhoria da qualidade na educação que vi no Ciep Adão Pereira Nunes, nunca percebi um pontinha de unha sequer, de um possível politica de educação pública da administração central, muito menos da CRE., ao contrario, varias vezes vi a direção da CRE ,mais fazer tudo pra atrapalhar do que pra ajudar.

Com certeza, tudo o de bom que houve de avanço na educação no Adão, deveu-se a competência do seu corpo diretivo, da coordenação pedagógica e principalmente das professores que já sitei.

E mais, desde que, o prefeito césar maia, anunciou em Dezembro de 2003, (logo após o PAN 2007 ser confirmado para nossa cidade ) que os legados do PAN seriam definitivos e a área social seria a mais beneficiada. Mas, o que se viu desde então? nos 4 anos pré pan e nos 3 anos pós pan, os governos federal e estadual investiram na cidade, quase um bilhão de reais em segurança pública, e nem 1°/° em Educação. Equanto isso escolas municipais como o Adão Pereira Nunes, que já teve otimos projetos pedagógicos de educação fisica, tem uma quadra de esportes total degradada há quase 10 anos sem que a prefeitura atenda os pedidos de reforma, tendo professores de educação física dar aulas no auditório, no pátio, ou num gramado, no terreno da escola.

Escolas: Suporte sociais para UPPs... proclama a Secretária Municipal de Educação Cláudia Costin, empolgada com o que ela considera avanços na educação municipal "provocados" pelo Projeto Escola do Amanhã, que completará um ano em Agosto deste ano.

O Ciep Dr. Adão Pereira Nunes, é uma das tais 150 escolas em área de risco que teriam sido beneficiadas, o índice de violência consideravelmente diminuídos com a "presença" do projeto.

Na 2ª parte deste texto, a partir da minha experiência de ter acompanhado de perto a implantação do Escola do Amanhã, no Adão e de mesmo, ter indicado sua coordenadora e alguns oficineiros, vou fazer uma avaliação, a "minha" avaliação,crítica e, o mais criativa que me for possível, deste um ano do ""Escola do Amanhã", e das consequências, péssimas, que podem trazer, essa "surreal" proposta da Secretária, de juntar professores e policia, educação e segurança pública, nos próximos seis que antecedem a Copa do Mundo de 2014, no Rio, e as Olimpíadas de 2016.

Lembrando ainda que, antes vamos ter ainda, mais dois mega eventos, antes da Copa: Os Jogos Mundiais Militares em 2011 e a ECO/RIO + 20 em 2012.

Para todos esses megaeventos as autoridades públicas federais, estaduais e municipal, tem anunciado o gasto de bilhões com segurança pública, transportes, turismo, construção e reforma de estádios...

Com relação a Educação Pública na Cidade?... Até,agora, só mesmo essa intenção da secretaria de educação municipal do Rio, de fazer das escolas "suporte" de policia pacificadora, que, pelo que tem se visto nas favelas "pacificadas", nada tem de pacificação, mas de implantação de terror, de silencio e medo pelo terror, e não de paz pela paz nas favelas.

Mas isso já é assunto para 2ª parte do texto no blog: www.deleydeacari.blogspot.com

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Esquerda da Favela & Esquerda do asfalto

1ª Questão: Esquerda da Favela & Mulheres esquerdistas pobres e negras de favela e periferia.

"a mulher sem seus direitos é negro social." Ivo Meireles in. Black & Soul.

Agora que um numero importante de mulheres esquerdistas pobres e negras de favela e periferia tem conquistado destaque e espaço no movimento social de esquerda, no Rio, é preciso que a gente, homens esquerdistas pobres e negros de favela e periferia, e também mulheres esquerdistas brancas e negras do asfalto façamos nossa autocrítica sobre nossa participação, ao longo, 35 anos, pelo menos, na historia recente dessas mulheres... não apenas destas de agora, mas das que, lá por 1975 por exemplo, participaram da revitalização do Movimento Negro, e do movimento popular por creches, saneamento básico, direitos e liberdades de "seus" homens, presos comuns e políticos.

É óbvio que não tenho nenhuma intenção de cobrar das camaradas esquerdistas brancas e negras que façam suas autocriticas.

Minha intenção é mesmo, fazer uma autocritica individual enquanto homem esquerdista negro de favela e periferia. Se minha autocritica servir pra incentivar a companheirada, ao menos, fazer criticas a minha auto critica, e cair de porrada, como o mano guilherme já fez, já tá bom.
Só uma questão de esclarecimento: A questões irão sendo colocadas, no pique que eu for conseguindo, acessar a internet, uma vez que não tenho computador nem net em casa, e dependo de lan hause, também dependo de grana pra por credito/tempo, já que por mais "bisonho e surreal" que possa parecer, não é facil conseguir dois merréism hoje em dia, em Acari, pra acessar a internet numa lan hause, ou comprar sem gramas de café ou um quilo de açucar.

É facil conseguir dois mirréis para comprar, uma maconha de dois, uma garrafa de pinga, pra jogar na maquininha, ou até fazer vaquinha pra comprar uma rapa de cinco.
Mas, acho que o tempinho que tenho agora aqui nesta lan, é o bastante para pelo menos "pautar" os pontos que penso "descorrer" daqui pra frente, ou melhor, daqui pra trás, já que, com já lí em algum lugar... " a historia não se repete, mas sim se prolonga". E, é prolongando da frente pra trás, que vou fazer minha autocritica, ponto á ponto, as vezes, trícotando, as vezes, crocheando, mas sempre abalangando e acalentando, já que em se tratando de mulheres pobres e negras de periferia, vale mais que tudo a maxima guevariana: é preciso endurecer, mas sem perder a ternura. Sendo assim, pela desordem lá vai os pontos:

Ponto 1:Cia Marginal de Teatro, e a presença de mulheres pobres e negras de favela e periferia no movimento social de esquerda de agora... e nós homens esquerdistas pobre negros com isso?

Ponto 2: Mulheres pobres e negras de favela e periferia resistindo a politica de exterminio do estado branco e racista, das mães de acari ás mães da REDE... e nós homens esquerdistas pobre e negros de favela e periferia com isso?

Ponto 3: Mulher(s) , negra(s), pobre(s) favelada(s), Benés e Juremas, a "corrupção da cor" e cooptação das companheiras pelos brancos do asfalto. E nós homens pobre e negros de Favela e Periferia com isso?

Ponto 4: Mulheres negras de periferia no revitalimento do Movimento Negro nos anos 1970, marginalização delas e o previsivel surgimento das organizações de mulheres negras.

Ponto 5: As Grandes Mães Negras do Terreiros, na favelas periferias. Como foi que deixamos a intolerancia religiosa, de genero e sexista bombardear impiedosa e covardemente essas mulheres. E nós homens esquerdistas pobres e negros de favela e periferia com isso?

Não esperem daqui pra frente no "debulhar" e semear destes pontos, nenhuma tese academica ou teoria politica elaborada. Esperem só, logo assim que eu conseeguir mais ums dois mirréis pra pra por mais crédito na lan hause, só mesmo um autocritica mesmo, a mais dura mas também terna que der pra ser, até se for preciso dar pra terna ser.

Péra aí que eu, eu fui í, e já vou volta.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

2º resposta aos ofendidos e que não se sentiram elogiados, ou a esquerda do asfalto&esquerda da favela vistas por um esquerdista da favela

Texto em elaboração,
Sem pressa, sem pressão,
Sem necessidade de dar resposta apressada

A alguem, que seja... Da favela ou do asfalto.
muito menos a esquerda ou a dreito da favela
ou do asfalto, muito menos ao centro, seja
de umbanda, de islamismo ou envagélico...

saibam que sou Andventista da Setima Doze...
sem gelo e com limão galego,por favor!

Portanto é agurdar na disciplina,
Com todo respeito, sem neurose...
Já que enquanto há "vivo" há esperança e,
Como a esperança é a ultima que mata,
Vale a pena mais correr o risco de morte,
Que postar um texto "matado",
Se vivacidade ou "faiado".

Andar com FÉ eu vô (aí de mim que não ande com ela) que FÉ não costuma faiá, e não me tem faiado até´aqui... sem precisar andar de "ferro".

Resposta aos ofendidos e ao que não se sentiram exaltados.

Já se sabia que "Sabiam" da vinda do deputado Marcelo Freixo e uma comitiva de direitos humanos a Acari.

O que se sabe agora é que, tão logo tiveram a confirmação da chega dele, uma hora antes,, confirmaram aos aliados fora da favela, que acionaram a CORE. E, que a CORE só foi pra outra favela, depois e, porque de confirmada o cancelamento da vinda "dos direitos humanos" a Acari.

Mesmo diante deste "importante" "acontecimento", parece que tanto a Esquerda da Favela, quanto a Esquerda do Asfalto, minimizaram o fato, e não tão dando a devida importancia ao que esta acontecendo de grave em Acari, e noutras favelas do Rio.

Os mesmos que se dizem fãs e admiradores da Força do Rap, e não fizeram nada no caso da agressão do menino Mc do Bonde Molekes Piranhas, são os mesmos, que boicotaram a vinda do Dpeputado Marcelo Freixo e da comitiva de Direitos Humanos e, são os mesmos que "estiveram" por trás dois dois atentados, inclusive da tentativa de sequestro que sofri e do atentado que minha irmã sofreu dentro de casa.

Só se tinha como saber que a comitiva de direitos humanos estava na altura de Lucas, de dentro da favela, ou pelo grampo de telefone. Mas é certo que foi de dentro da favela.

Aos que se dizem, e são de verdade fãs e admiradores da Força do Rap, não vou dizer que lemento que tenham se sentido ofendidos, principalmente aqueles que tem feito de tudo que podem fazer, não só pela Força do Rap, como no geral, por Acari.

Só fiz "breve" referencia a duas entidades que estiveram em Acari, na 4º Feira, e são "daqueles fãs e admiradores... que vem fazendo muito por Acari. Sequer sitei os nomes das pessoas dessas entidades, muito menos sitei mais duas outras pessoas, uma de dentro de acari e outra de fora, mas que trabalha dentro de Acari todos os dias.

Os que "Sabiam" são movidos por ganancia e pela ancia do poder ilusório dos lacáios, e são capazes de tudo contra que quer que seja, de dentro ou de fora, de Acari, que possam atrapalhar seus planos mórbidos e crueis.

Aos que se sentiram ofendidos e aos que não se sentiram elogiados, portanto não lamento seus sentimentos, embora fique triste com eles dirigidos a mim.
É melhor assim, amargar a raiva e o ódio de quem se ama, sem me lamentar, do que amargar a dor e a tristesa de ver quem se ama, sofrer na pele e na alma a dor e o sofrimento causados pelo o poder da raiva e do ódio do inimigo que nos quer ver vencidos, derrotados e mortos.

Prefiro mesmo ficar com o sábio ensinamneto de um dos meus mestres da poesia negra, Jorge Claudir: Aqueles a quem amamos sabem muito bem a que odiamos".